Editorial
O pessimismo é chique
O autor dessa frase é o filósofo, escritor e professor Luiz Felipe Pondé, que certa vez declarou: “Não tem nada demais uma pessoa estar sempre otimista, dizendo que tudo está lindo e maravilhoso. O problema é que nesse tipo de situação nos perguntamos se é apenas o caso de uma pessoa com astral sempre pra cima, ou se é alguém que não sabe exatamente o que está se passando a sua volta”. Segundo ele, de certa forma o pessimismo funciona como uma espécie de “controle de qualidade”.
Pondé destaca não ter dúvidas que o pessimismo é muito mais chique que o otimismo, e que aquele que estiver num ambiente público, como num encontro de negócios, e conseguir manter um semblante melancólico obterá maior credibilidade do que aquele que fica rindo a toa. Otimismo ou pessimismo, o que devemos considerar não é “ser um ou o outro”, e sim os extremos.
O tema aqui abordado foi escrito no chamado “1º dia do ano”, ou seja, na 1ª segunda-feira após o Carnaval, data em que esperamos que os setores de turismo e entretenimento – os beneficiados pela estação de férias e festas – continuem bem, mas que comecemos logo a produzir, e renovemos o nosso otimismo, mesmo que com moderação.
Estão faltando palhaços
Não, o título não é uma piada. Sua fonte é o Manhattan Connection, programa de TV (Globo News), que destacou recentemente a queixa de uma associação norte-americana desses profissionais do humor. Segundo a entidade, a razão da escassez estaria no desinteresse dos jovens, somada a aposentadoria dos mais velhos.
Um dos entraves para as coisas andarem no Brasil é a escassez da mão de obra, que ocorre em muitos setores, obrigando-nos a fazer malabarismo.
Boa leitura!
Sérgio Milatias
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