Ásia news
China pede revisão das medidas antidumping da UE
No começo de janeiro último, a China emitiu seu pedido através da Organização do Comércio Mundial (OMC) para a consulta com a União Europeia (UE) sobre a imposição das medidas antidumping de 22,9% para 74,1% sobre parafusos.
O gigante asiático alega que os cálculos das taxas não estão em conformidade com as normas da OMC, e pediu uma discussão mais aprofundada na revisão com a UE dois anos após a OMC encontrar falhas no cálculo do imposto. Após este pedido, a UE tem que responder em até 15 dias.
A China acredita que apesar de taxas serem reduzidas, de 26,5% - 85% para os atuais 22,9% - 74,1%, elas não combinam 100% com a investigação da UE, sendo ainda muito altas. Autoridades chinesas acrescentaram que apesar dos países da UE poderem impor suas medidas antidumping aos países que eles considerem estar com produtos girando na UE com preços muito mais baixos do que são vendidos em seus mercados locais, obviamente, o cálculo atual das taxas não é compatível com as normas da OMC.
Estes produtos são geralmente utilizados em automóveis, eletrodomésticos e máquinas.
Entende-se que cerca de 200 empresas chinesas são afetadas pelas medidas. Um relatório feito pelos membros do painel da OMC concluiu que não só as empresas chinesas enfrentam as taxas calculadas de forma incorreta, como os países da região também têm o mesmo problema.
Chin Well aumenta sua capacidade produtiva conforme a demanda
Fabricante malaia de fixadores, a Chin Well recebeu pedidos no Q1 (primeiro trimestre) no nível do Q3 deste ano. Agora já estão recebendo pedidos para o Q2.
O diretor-gerente do Grupo, Tsai Yung Chuan, disse que as vendas para Europa e EUA irão melhorar as receitas do grupo. “Como esta alta deve continuar, temos a intenção de ampliar nossa produção nas fábricas em Penang (Malásia) e Vietnã”, concluiu.
Tsai disse também que o grupo aumentará a produção de barras roscadas devido aos efeitos dos cinco anos de antidumping impostos pelos EUA aos fabricantes da Índia e Tailândia.
Fixadores asiáticos demandam participação de 45% do mercado global até 2018
Em 2011, a demanda no mercado global de fixação industrial foi US$ 65,5 bilhões e deverá chegar a US$ 94.65 bilhões até 2018. Os avanços econômicos na China, Brasil e Índia impulsionam os rendimentos dos consumidores aumentando e promovendo o crescimento da demanda na indústria automotiva, que é um dos fatores importantes que movimentam o mercado de fixadores. Além disso, a evolução das indústrias de construção e manutenção de todo o mundo durante 2012-2018 também se tornará um dos fatores no aumento dessa demanda. No entanto, as altas taxas antidumping impostas pela UE, de algum modo restringem o crescimento desse mercado. A personalização de fixadores aplicados nas ferrovias e equipamentos de energia solar trará mais oportunidades de negócios para todo o mercado.
A fabricante japonesa Iwata Bolt anunciou novos produtos
Fabricante de parafusos, porcas, peças especiais e demais componentes de fixação para automóveis, eletrodomésticos, equipamentos e outros, a Iwata Bolt lançou o “parafuso-terra”, a “porca-terra” e o parafuso auto-atarraxante “ITM” (Iwata TappingScrew for Magnesium).
Os parafusos-terra são usados em dispositivos elétricos de carros que usam tintas isolantes. Após a fixação, o parafuso faz a tinta cair, garantindo a condutividade elétrica, além de efeito à prova d´água e sem gerar resíduos, eliminando horas de trabalho e o uso de máscaras.
A porca-terra, por sua vez é uma melhor alteração do original “UPS- P” (Uniform Pressure Screw). Ao fixá-la, a flange e a parte roscada formarão um entalhe em forma de V, fazendo o revestimento isolante no parafuso cair e alcançar a condutividade entre as partes roscadas. Já o ITM é constituído por roscas passo de 45°, bem como um parafuso que forma a parte fêmea. Ao inserir o ITM em materiais de magnésio, a forma da sua rosca mantém baixo o torque da perfuração. |