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30/08/2009 09h15

Formando equipes de alta performance

Comece mudando seus próprios conceitos sobre como criar e manter uma equipe de alta performance

"Quando venço, não sou eu quem vence. De certa forma, termino o trabalho de um grupo de pessoas" - Ayrton Senna


Conceito errado: o departamento de RH que deve contratar, treinar, apoiar e avaliar

A área de Recursos Humanos é o mais importante núcleo dentro do organograma de qualquer empresa. Esta nobre função deve ser vista como estratégica, e não operacional, como normalmente acontece. É comum presenciar situações onde o gerente de RH é chamado com urgência a sala da diretoria para discutir o perfil de um profissional para preencher uma vaga aberta.  Salvo situações de emergência, essa oportunidade de emprego é produto da falta de planejamento e visão de longo prazo. O processo é corrido, busca-se gente de fora da organização e depois reza-se para dar certo. O Recursos Humanos deve participar ativamente do planejamento estratégico da firma e se reportar diretamente ao CEO, e ponto final. Porém, deve ser de responsabilidade do líder de equipes, o acompanhamento da seleção e contratação de novos funcionários. Pelo menos 30% do tempo do chefe precisa ser alocado para esta função, que embora pareça de caráter operacional, tem verdadeiramente cunho estratégico. Se errar na contratação, o custo será alto para a empresa, começando pelos custos financeiros, passando pela destruição de departamentos e findando com clientes insatisfeitos.

Conceito errado: pessoas parecidas trabalham melhor em grupo

Inúmeros indivíduos ainda acreditam erroneamente que a uniformidade de pensamentos e as condutas padronizadas são as receitas para que as equipes fluam com tranquilidade. Com um novo mapa, precisamos de novas rotas, lembra disso? “Não resolvemos problemas utilizando o mesmo tipo de raciocínio quando os criamos” – Albert Einstein. Ter pessoas que trabalham em um grupo com diferentes origens, experiências, tipos de educação e de formação trazem questionamentos diversos sobre uma mesma questão, e isso traz novas soluções via novas rotas. Empresas em que seus líderes miram as diferentes “caras”, tornam-se naturalmente mais fortalecidas frente às mudanças causadas pela globalização, onde culturas tão distintas estão sendo obrigadas a conviver em um escritório ou em algum projeto visando um único objetivo.

Conceito errado: equipe boa é aquela que não tem conflito

Como já discutimos anteriormente, muitos líderes consideram o conflito nas equipes como prejudicial ao bom relacionamento e funcionamento das empresas. Os desentendimentos são vistos de forma negativa, como resultados do comportamento nocivo de alguns, sendo associados a agressividade e má índole. Na verdade, quanto mais competência tiver cada um dos membros da equipe, mais conflito terá que gerenciar. O líder de grupos com alta performance deve encarar a gestão de conflitos como a capacidade de prever tensões entre os membros, identificar as fontes de discórdia, dirimir seu crescimento e encontrar soluções satisfatórias para todas as partes envolvidas.

Conceito errado: a equipe não pode saber mais que eu

Este é o sentimento que muitos chefes têm quando trabalham com gente competente. Não querem demonstrar que sabem menos, não gostam de apoiar ideias inovadoras que venham de seus comandados, e principalmente, tem dificuldades em demonstrar que não sabe tudo. Diversos líderes preferem recrutar profissionais que saibam menos que eles ou que tenham pouco conhecimento sobre os negócios. Desta forma, eles reinam e sua palavra se tornar um dogma, uma lei, uma crença onde todos devem acreditar sem contestações.

Conceito errado: equipe de alta performance tem pessoas bem informadas

As pessoas estão confundindo informação com formação. Várias empresas ainda estão contratando pelo diploma, pelo currículo, mas prezam pouco pela formação do caráter e personalidade do candidato. Quando contratamos pelo currículo, estamos olhando pelo retrovisor, ou seja, pelo passado, histórico, o que já foi. Mas quando contratamos pelo potencial aliado a atitude, optamos por enxergar pelo párabrisa do carro. Se não for assim, corremos o risco de selecionar pelo currículo e demitir pela atitude.

Alexandre Freire é palestrante e professor da escola de Pós Graduação da Fundação Getúlio Vargas.

www.alexfreire.com.br

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