À luta companheiros!
É com muito prazer e dedicação que escrevo esta coluna desde a primeira edição, há três anos. Antes de escrever o primeiro artigo de 2011, reli os anteriores publicados entre janeiro de 2009 e 2010.
Fiquei surpreso comigo mesmo e minhas considerações. Longe de auto elogiar-me, a verdade tem de ser dita. Veja por você mesmo, acesse www.revistadoparafuso.com e confira os artigos das edições 13 e 19. Não tenho dúvidas que os mais meticulosos e pacientes em reler estes artigos terão muita satisfação em relembrar o passado, ao mesmo tempo que projetam o futuro. Afinal, há quem diga que: “Sem passado não temos futuro”.
O futuro que nos espera é de muita luta. Imagine a situação de um boxeador que ao receber um cruzado, assimila o golpe meio atordoado e é salvo pelo gongo.
Assim que vejo a transição de Governo. Se antes o comando era Lula, agora é PT com PMDB no calcanhar. Esta luta de 12 assaltos começou com uma combinação de ganchos e uppers contra o Governo Federal. Acredito que, até maio, no quinto assalto, as técnicas de defesa como se desviar, abaixar e mover o tronco garantirão um belo espetáculo para os amantes do pugilismo. Após este período, o gato escaldado melhorará seu jogo de pernas e desenvolverá técnicas de defesa bem mais fluída e natural. Logo estará pronto para soltar seus golpes e contragolpes e vencer a luta pela contagem de pontos.
De punho cerrado e bolso aberto, o Estado dispõe de reservas capazes de financiar, de forma compensatória, quaisquer mazelas do porvir. O cenário mundial é de recuperação lenta e gradual. Se o céu já não é de brigadeiro, também não há previsões de grandes turbulências.
Este é o cenário: o mercado será como um ringue onde os pugilistas de melhor preparo conquistarão a vitória.
O Brasil ainda está na moda, os PAC’s não morreram e o Pré-Sal só está começando. As Olimpíadas e a Copa do Mundo, à despeito de críticas, nos reservam infinitas oportunidades de mercado nos mais diversos setores das atividades industriais, comerciais e de serviços.
Arriscaria dizer que neste ano será concretizado o acordo de compra de novos aviões para a Força Aérea Brasileira. Sabemos que este processo de aquisição é longo, mas o anúncio da decisão terá forte impacto político e será motivo de orgulho nacional.
Agora é só serrar os punhos, ter um bom jogo de cintura e ir à luta.
Hans Müller é sócio-diretor da White Oak Marketing
hans@whiteoak.com.br
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