Editorial
Tele-visão
Aqui lembramos que o termo “tele”, de origem grega, significa “longe“,“distância”. Daí, “tele-visão” (SIC) é ter acesso ou presenciar algo distante.
Um exemplo disso pode ser obtido no tempo do dramaturgo inglês William Shakespeare (1564 - 1616), período em que a única forma para assistir um espetáculo teatral era estar no local da encenação. Após quase cinco séculos os teatros continuam em alta, mas a encenação em palco foi “vitaminada” através dos grandes meios de comunicação (mídias), o mesmo acontecendo com o esporte, como o futebol que terá em junho seu momento máximo. Outros acontecimentos também são “vitaminados” pela “tele-visão” como tem ocorrido inclusive com as guerras.
A introdução acima busca fazer lembrar que muitas empresas brasileiras não fazem divulgações à distância de suas atividades. Elas têm produtos e serviços, mas divulgam como “nos tempos de Shakespeare”. Ora bolas, o dramaturgo só fazia as coisas assim porque era o que se tinha. Hoje, além do teatro, a obra dele está disseminada em todo tipo de mídia que se conhece.
Seria bom ter uma loja ou fábrica de parafusos na Rua Oscar Freire ou na Rua 25 de Março, ambas em SP, com pessoas diariamente vendo através de vitrines prensistas fazendo setups, como em restaurantes onde se podem ver os cozinheiros preparando pratos, mas isso é inviável. Por razões econômicas essas empresas estão nas periferias, mas as necessidades de estarem de frente aos clientes podem ser supridas via “tele-visão”, expondo seus produtos e serviços em revistas, jornais, televisão e outros.
E é assim que destacamos nesta edição nossa visita à “Wire Düsseldorf”, Alemanha e “Internacional Fastener Show”, em Taiwan, duas das mais importantes feiras mundiais do setor de fixação, transformadas aqui em conteúdo à distância.
Boa leitura!
Sérgio Milatias
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