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18/03/2017 10h33

Case

 

JEA: 30 anos

 

Há 30 anos fabricando sistemas de fixação industrial, materiais eletromecânicos e itens estruturais para as grandes obras no Brasil, sejam elas na terra, na água ou no ar  

        José, Aparecido e Edélcio (Planta industrial de Mauá, SP, com 14 mil m²)

 

As iniciais dos nomes José, Edélcio e Aparecido Alcaraz deram origem ao grupo JEA, que teve em 1986 o início de suas atividades por meio da unidade fabril de itens metalúrgicos, que destacamos aqui. Edélcio e Aparecido atuaram por quase duas décadas (1975 - 1993) na extinta Friulim, sediada em Mauá, na região do Grande ABC, zona metropolitana da capital do estado de São Paulo. Esta indústria produzia itens de aplicação estrutural e eletromecânica, o que deu know how para os irmãos Alcaraz iniciarem no ano de 1986, em São Carlos, SP, a JEA Indústria Metalúrgica Ltda.

Estar mais perto do mercado de consumo e da cadeia produtiva levou a ainda jovem Cia a desembarcar em Mauá, instalando-se num galpão de 1000 m² (atualmente ocupado pela Supera Indústria Mecânica, citada adiante) nas vizinhas da atual sede, uma unidade própria composta de uma bela planta industrial com mais de 14 mil m², que conta atualmente com mais de 100 colaboradores e capacidade produtiva instalada de mais 750 toneladas/mês, sendo um terço disso em fixadores.

Ainda no começo, a microempresa fabricava abraçadeiras, vendidas para as casas de parafusos, revendas de materiais elétricos, de construção e comércio em geral. Nesse tempo, já estava focada em fornecimento para setores de energia, mais especificamente a elétrica. Após cinco anos fazendo abraçadeiras chegava o momento de fabricar barras roscadas, seguido de eletro-calhas, leitos e perfilados e outros. As barras foram um atalho para a entrada em demais linhas de fixadores roscados, como os estojos, estendendo-se em seguida para chumbadores e similares, destacando-se as peças especiais, sob desenho ou amostra. Com isso, os “irmãos J, E e A” ingressaram no setor de estruturas metálicas, diversificando ainda mais, fazendo suportes para estruturas, guarda corpo, grades de piso, postes treliçados, torres, terminais, esteiras, racks e outros.  

 Ouro Negro

Nos últimos 15 anos a Cia já estava, indiretamente, produzindo para o setor petrolífero e naval, tanto que nossa reportagem, ainda na 4ª edição, registrou sua presença como expositora na Navalhore de 2007, feira da indústria naval, no Rio de Janeiro, RJ. Ela também se fez presente em outras feiras similares, como a Santos Offshore, SP e Rio Oil & Gas, RJ.

Após a conquista de diversas certificações técnicas, incluindo o CRCC, da Petrobras, a empresa pôde evoluir ainda mais neste segmento, que hoje representa 65% dos seus negócios, especialmente na produção de itens mais técnicos, como fixadores usinados, incluindo a confecção em ligas especiais e de maior nobreza. Ela também se faz presente no campo metro-ferroviário, além de incursões na cadeia de suprimentos de implementos agrícolas e rodoviários.  

Os Bons Ventos

Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica – ABEEólica, o Brasil tem um dos melhores ventos do mundo, uma cadeia produtiva 80% nacionalizada e investimentos que já passam da ordem dos R$ 70 bilhões no total. No Ranking dos dez países com maior capacidade instalada total de energia eólica, o Brasil segue em 9º lugar, com 10,74 gigawatts (GW). Até 2020, considerando apenas os contratos assinados e leilões já realizados, chegaremos a 18 GW, sendo que cada GW é suficiente para suprir a demanda de energia elétrica de uma cidade com 1,5 milhão de habitantes.

Nos últimos 3 anos a JEA já vem marcando sua presença neste setor, tornando-se fabricante de itens aplicáveis na fixação em solo das torres, bem como em toda parte estrutural, chegando até as pás (hélices) que completam o conjunto dos aerogeradores, estando presente na Brazil Windpower 2016, feira internacional da cadeia de fornecedores.  

Estrutura

Internamente, o amplo escopo de itens metálicos JEA são industrializados através dos processos de conformação mecânica, dobras, corte, incluindo a laser, puncionadeiras, células de soldas robotizadas, itens usinados em modernos centros de usinagem, além de dispor de laboratório próprio, com máquinas de medição tridimensional, de ensaio de tração, fragilização, espectrômetro, durômetros e Pêndulo Charpy, também conhecido como teste de impacto Charpy.

Certificada com o Sistema de Gestão Integrada (S.G.I), ISO 9001:2008, ISO 14001:2004, OHSAS 18001:2007, DUNS NUMBER e CRCC Petrobras, nesses 30 anos o chão de fábrica JEA colocou no mercado toneladas e mais toneladas no mercado nacional, incluindo algumas vendas ao exterior, neste caso, a Argentina.  

Grupo JEA

Atualmente, além da matriz em Mauá, 25 colaboradores operam na unidade JEA Sul, em Curitiba, PR. Na vizinhança, especificamente na antiga sede JEA, há mais de 15 anos funciona a Supera Indústria Mecânica, que começou como um departamento terceirizado e há tempos já opera sozinha no mercado, executando a produção de fixadores menores, incluindo abraçadeiras, barras roscadas, acessórios para perfilados, arruelas, hastes para telas, chumbadores, prolongadores, porcas, parafusos diversos, como olhal e outros. Além dos fundadores, a família Alcaraz já tem os filhos alinhados nos fronts das empresas do grupo, como na Supera, na JEA Construções, JEA Sul e um novo negócio que brota no campo florestal, devolvendo os fundadores às suas origens, numa atividade que envolve o conhecimento da zona rural.  

Esperança

Grupo segue acreditando no País, entendendo que, após cerca de 36 meses, esta imensa estiagem econômica está de malas prontas para sair do Brasil, seja por terra, água ou ar, não importa, mas que ela se vá.

 

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