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KPF ansiosa pelo fim do déficit de subsidiárias no exterior
Fabricante sul-coreana de fixadores para a indústria de construção, máquinas pesadas e autopeças, em 2012, a Korea Parts & Fasteners (KPF) abriu várias subsidiárias no exterior com o objetivo de expandir os negócios. Porém, os investimentos nas subsidiárias da Espanha e Indonésia aumentaram em relação aos ativos da dívida, levando-a finalizar 2014 com déficit.
Para estabilizar a situação, a KPF começou a liquidar dívidas dessas duas subsidiárias, decidindo focar negócios na Coréia do Sul, China e no Vietnã. Cinco anos depois, até agora, as filiais no exterior estão vendo uma chance de se livrar do déficit. A subsidiária do Vietnã, em particular, colheu um lucro operacional de mais de US$ 96 mil no primeiro semestre de 2016, um aumento significativo de um déficit de cerca de US$ 43 mil do período anterior. As receitas do primeiro semestre de 2016 atingiram quase US$ 981 mil, um aumento de 18% em relação aos US$ 832 mil do período anterior.
Especializada em itens para o setor automotivo, a unidade da China está reduzindo o déficit, numa margem de diminuição de mais de 60% e espera sair do déficit no próximo ano. Se continuar assim, provavelmente o déficit chegará ao fim em cinco anos.
Takenaka Seisakusho instala planta industrial nos Emirados Árabes Unidos
Fabricante de fixadores altamente resistentes à corrosão, a japonesa Takenaka Seisakusho Co., Ltd. anunciou em 17 de novembro de 2016 a finalização de uma nova fábrica nos Emirados Árabes Unidos (EAU). Trata-se de um investimento que consumiu mais de US$ 2,6 milhões, especificamente para produção de parafusos e porcas com acabamento em Teflon.
Espera-se que as receitas alcancem US$ 8,8 milhões em 5 anos. A Cia investiu mais de US$ 1 milhão na montagem da planta de Ras al-Khaimah (país membro dos EAU). Empresas locais de investimentos financiaram 51%, Takenaka 46%. Os 3% restantes ficaram a cargo da GSI Creos, empresa nipônica fornecedora de tratamento de superfície da Takenaka.
Esta unidade tem 632 m², dotada de sistema automatizado de produção, e entrará em operação antes do final do primeiro trimestre de 2017.
Japão: a Nitto Seiko anunciou aquisição de 51% da Kyoei
Ambas fabricantes nipônicas de fixadores industriais, a Nitto Seiko Co. Ltd anunciou a compra de 51% da Kyoei Seisaku Co., Ltd, negócio fechado desde outubro do ano passado. A partir de agora elas trabalharão em conjunto, buscando estabelecer mecanismos que as elevem a um ciclo de expansão, tanto de mercado quanto de produtos. Desde 2015 a Nitto Seiko ativou um plano de negócios de 4 anos, denominado “Nitto Power Up FINAL”, buscando expandir seus mercados, bem como suas linhas de fixadores. Por outro lado, a Kyoei passa por um processo de ingresso em mercados de fixadores de alto valor agregado.
Insumos impulsionam fortemente para cima o preço internacional do aço
Aumento na siderúrgica taiwanesa China Steel Corporation foi de 12.6% no Q1 de 2017
Após os preços no mercado interno de Taiwan obterem recuperação em dezembro último, a China Steel Corporation (CSC) emitiu comunicado elevando seus preços já no primeiro trimestre (Q1) de 2017.
De acordo com a CSC, ela está enfrentando a pressão do aumento entre o preço no mercado interno e externo. Considerando a competência da indústria siderúrgica doméstica a jusante, a CSC decidiu elevar os preços para sete principais produtos,entre eles o aço laminado a quente, com elevação de US$ 73.96 por tonelada (t); o fio máquina em US$ 77.90 t e o aço laminado a frio, US$ 81.00 t. Do aspecto material, a oferta global de carvão está piorando. Desde julho de 2016, o preço FOB da tonelada do carvão de coque subiu de US$ 100 para US$ 305, com expectativa de passar de US$ 280 já no Q2. O preço do minério de ferro subiu de US$ 50 para US$ 75. Desta forma, o custo da produção de aço do primeiro trimestre de 2017 aumentou drasticamente de US$ 150 para US$ 200, impactado pelas variações vindas do Q3 de 2016. Devido a esta onda de aumentos de insumos, os grandes fabricantes globais de aço têm anunciado um aumento após o outro. Desde o Q3 de 2016 as siderúrgicas norte-americanas promoveram três aumentos em chapas de aço.
Desde dezembro, no mercado interno, os três principais fabricantes de aço na China elevaram seus preços, internamente, entre US$ 44 e US$ 65, mas o aumento acumulado está em US$ 122. No Q1 2017 as principais fabricantes japonesas e sul-coreanas elevaram a tonelada do seu aço exportação CFR entre US$ 510 e US$ 530 t, com margem de aumento superior a US$ 100 por tonelada.
Para 2017 o FMI prevê em 2017 um crescimento global do PIB de 3,4%, melhor do que 2016. Estima-se que preço do fio-máquina subirá 10%, elevando em 5% o custo de fixadores.