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Persona
03/10/2016 11h30

Persona

 

O apressado e o desesperado

 

Afinal, como saber se estamos indo bem ou mal? Rápido ou devagar? No caminho certo ou no errado?

Todos os dias, aos colocarmos nossos pés na rua, nos focamos em fazer o melhor. Ninguém se foca em fazer o pior dos piores. Mas como definir se o que estamos fazendo está realmente no ponto ideal?

A frase título é de Silvio Meira, pesquisador brasileiro em engenharia de softwares e colunista da rádio CBN. Meira define que “a diferença que entre o apressado e o desesperado é que, apesar de ambos saírem correndo atrás de respostas na mesma velocidade, apenas o apressado sabe o que está fazendo, e aonde quer chegar”.

Com a percepção que está sendo rápido, o empresariado brasileiro tem buscando manter a estabilidade no meio de tormentas, uma delas causada pela variação brusca do câmbio. Já tratei deste assunto neste espaço, no texto “No mesmo bairro, na mesma rua”, em 2015, como algo que, aparentemente, estava prestes a se manter em altos patamares, momento em que o dólar oscilava em torno de R$ 4,00. Isso pode parecer bom para as manufatureiras locais, mas por outro lado têm seus efeitos colaterais, como alta inflação e insumos importados extremamente elevados. Ok, então o ideal é operar com o dólar em R$ 2,00? Também não, porque arrasa nossa competitividade industrial. Lembre-se, a Ásia é logo ali.

Embora o câmbio não esteja sob o nosso controle, o dólar a R$ 3,50 pode ser a faixa ideal para o setor industrial nacional operar, segundo o ex-ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, em palestra neste ano na Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham).

De acordo com Delfim, os anos de 1967 a 1974 foi um período de “invasão de empresas estrangeiras implantando fábricas no País”, gerando elevados níveis de investimento e crescimento da economia local. Convertendo o câmbio daquela época, o ex-ministro concluiu que o valor atual seria R$ 3,50, valor que alguns podem até considerar baixo. Então, resta-nos ampliar esforços e capacidade de adaptação para retomarmos a competitividade, rapidamente, mas sem desespero.

Dr. Ricardo Castelhano
Advogado e diretor da Jomarca Industrial de Parafusos Ltda.
ricardo@jomarca.com.br

 

 

 

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