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Eventos - Wire
02/06/2016 01h48

Eventos

 

Wire Düsseldorf completa 30 anos 

 

O presente e o futuro juntos na mais importante feira global da produção de fixadores  

 

 

As únicas coisas permanentes são as mudanças, e feiras de negócios são plataformas de lançamentos de muito do que se come ou se consome. A mais importante feira global dedicada ao setor industrial – a partir do uso de metais na forma de tubos, capilares, arames e fios – conhecida como “Wire & Tube” teve sua edição bianual realizada em abril deste ano em Düsseldorf, Alemanha, cidade cortada pelo rio Reno, nono entre os centros financeiros germânicos e com população de quase 600 mil habitantes.

A edição 2016 foi recorde, ocupando mais de 110.000 m² entre 16 pavilhões, com 2,6 mil empresas expositoras de 110 nações e mais de 69 mil visitantes.

Os temas dominantes entre os expositores foram a “Indústria 4.0” e a crise mundial do aço, relatou Joachim Schäfer, diretor administrativo da Messe Düsseldorf GmbH, empresa organizadora. “Mesmo em tempos difíceis, numerosos players hasteiam aqui suas bandeiras em defesa de suas posições no mercado global”, concluiu Schäfer, executivo que esteve no Brasil nas edições 2013 e 2015 da Wire & Tube South América. Privilegiado, o Brasil parte das seletas nações que sediam a Wire, junto com China, Índia, Rússia e a Tailândia. Um dos 16 pavilhões é dedicado à cadeia de fornecedores das indústrias que fazem parafusos e afins em todo o mundo, que poderá ser conferida em um resumo a seguir.  

 

                                                                                         Jern Yao 

Desde 1996, a empresa expõe neste evento, sendo esta a 11ª participação da Jern Yao. Na sua matriz, em Taiwan, operam mais de 230 funcionários, com produção anual média de 240 máquinas, de pequeno a grande porte. Já a filial na China tem cerca de 100 colaboradores e produção anual de 130 máquinas. No estande, Ted Tsai, seu filho Alec e equipe, apresentaram aos visitantes a prensa automática JBP – 13B6S, para a empresa húngara Koelner. Trata-se de um modelo com novidades como o alimentador servo removível, para ações rápidas e precisas e redução de marcas de corte. Ela possui um sistema de arrefecimento e lubrificação, para melhor controle da temperatura e prolongamento da vida útil do ferramental; transfer com sistema de elevação e retorno (ajuste rápido e preciso dos fingers), simplificado sistema de suporte ao blank (montagem rápida); avançada interface homem-máquina, integrando mais controles em telas com touch screen, minimizando controles com botões e luzes. Sobre o Brasil, Alec Tsai disse estar à espera de recuperação da economia. “Não há muito que realmente possamos fazer se a economia global não está boa”.

 

                                Nedschroef 

Fabricante de conformadoras mecânica a frio, morno e quente, e com forte presença no Brasil, a Nedschroef Machinery atua em todo o globo: na Ásia, Américas, Oriente Médio, África, bem como a Europa. No total, ela emprega 160 funcionários entre a fábrica de máquinas na Bélgica e a divisão de ferramentas SMF Tools, na Holanda. Uma de suas novidades na Wire foi a conformadora híbrida NH-625 de seis matrizes, para até 25 milímetros de diâmetro. Outra foi a novíssima NC714 de 7 matrizes, para até 14 milímetros de diâmetro. Segundo o diretor da SouthWind, agente comercial da Cia no Brasil, J.B. Graef, “esta é uma verdadeira revolução em conformadoras a frio, tendo toda a cadeia cinemática concebida na nova tecnologia de servo, com o uso de motor servo-torque e servo atuadores, eliminando totalmente sistemas mecânicos convencionais, estes utilizados há mais de um século. Dessa forma, cria-se novas e enormes possibilidades de fabricação de peças, antes impossíveis nas prensas convencionais. Embora estejam inibidos novos inves timentos, a indústria brasileira de fixadores, similares e peças especiais conformadas a frio devem se atualizar urgentemente, apostando na verdadeira inovação ao substituir equipamentos tecnologicamente obsoletos, em busca de ganhos reais de produtividade/reduções de custos. Essa tendência já está em curso em outros países, onde ela já vem apostando, concluiu Graef, ao lado do diretor mundial de marketing e Vendas da Nedschroef, Wil Romijnders.  

 

                                                                               Temsa 

Fundada em 1987 na Espanha, a Temsa, produtora de ferramental para conformação mecânica a frio, completará 20 anos como expositora da Wire Düsseldorf 2018. A indústria está sediada em Barcelona, onde seus mais de 80 colaboradores atuam para atender clientes em mais de 40 nações entre a Europa, Norte da África, EUA e América do Sul.

De acordo com seu diretor, Xavier Collell Alcalde, uma novidade na feira foi a nova divisão Temsa Carbide, fruto da aquisição de uma empresa espanhola com quase 35 anos, especializada em carboneto de tungstênio, fornecedora de itens em peças de metal duro para indústrias de conformação a frio e trefilação.

 

                                 MDM

Daniel Trèves, executivo da indústria italiana de ferramentas para conformação a frio de parafusos e similares, MDM Special Tools, fala muito bem o idioma dos brasileiros, mas suas vendas às nossas empresas ainda esbarra no preço inicial. “O foco da MDM está na longevidade do ferramental, mas os muitos clientes brasileiros ainda estão focados no preço de compra e, ao fornecer uma linha produzida com o que há de melhor, evidentemente, a vantagem só poderá ser constatada no médio prazo. Mas logo o cliente perceberá maior produtividade e resistência dos ferramentais da MDM, pois fornecemos para as mais importantes fabricantes mundiais”, declarou Trèves.  

 

                                                                         Hatebur & Carlo Salvi

Fundada em 1930, de propriedade 100% familiar, a Hatebur Umformmaschinen AG é fabricante de máquinas automáticas de conformação mecânica a frio e quente. Atualmente ela emprega cerca de 180 funcionários entre suas bases na Suíça (matriz), China, Japão e Alemanha. Já a Carlo Salvi S.p.a, fundada em 1939, produz prensas de conformação a frio e emprega 92 funcionários entre a Itália, China, EUA e Reino Unido. Durante a Wire as empresas oficializaram sua união. De acordo com o comunicado à imprensa, a Hatebur adquiriu todas as ações da Cia italiana e assumiu todos os funcionários. “Bem sucedida, a marca Carlo Salvi permanecerá inalterada. Apostamos num amplo potencial de expansão que a fusão causará nas operações globais, comentou o jovem CEO da Hatebur, Thomas Christoffel. “A clientela, por sua vez, terá uma significativa ampliação na gama de produtos, centrados numa só fonte”, declarou o Dr. Sergio Ziotti, atual proprietário e CEO da Cia italiana. Além dos executivos Christoffel (1) e Ziotti (4), a cerimônia contou com a presidente do Conselho Administrativo da Hatebur, Claudine Hatebur (2), Germano Pandiani (3) e Marco Pizzi (5), respectivamente diretor e gerente de marketing e vendas da Carlo Salvi, bem como convidados, dentre eles Lucas e Anderson Biason (6 e 7), ambos da fabricante brasileira de fixadores Max Del, além de Mike McNulty (8), editor-chefe da Revista Fastener Fastener Technology International (EUA).  

 

                                   ZWEZ

Sediada em Lindlar, cidade há 70 km do local da feira, a Zwez Chemie GmbH fincou sua bandeira em meio a clientes com o mais alto nível de exigência e fortemente identificado com produtos Zwez. Desenvolvendo linhas de fosfato desde desengraxantes até lubrificantes voltados à conformação a frio, a Cia atua globalmente, especialmente na Alemanha, Áustria, Itália, França, Dinamarca, Índia, Brasil e México. Além de contar com colaboradores locais, na Wire a Cia teve atuação de Suzanne Starke e Edson Prust, ambos da Zwez Química do Brasil, ao lado do chairman, Peter Zwez. “A unidade brasileira tem avançado de forma surpreendente, ‘na contramão da crise’. Ao mesmo tempo que fortalecemos a marca, aumentamos substancialmente a carteira de clientes. Firmamos gerar ganhos e qualidade para quem se dispõe a testar os produtos Zwez. Mas ainda temos muito pela frente”, comentou Starke. “Até agora trabalhamos o básico no Brasil, mas estamos expandindo a linha diferenciada de fosfato, bem como a linha qualitativa de desfosfato. Temos também lubrificantes de ponta que trazem consigo a oportunidade da tão sonhada linha curta (Processo SLS – Short Lubrification System). A partir desta Wire, essa linha já testada na Europa será disponibilizada de forma gradativa também no Brasil”, concluiu a executiva.  

 

                                                                         Chun Zu

Fabricante taiwanesa de conformadoras mecânica, a Chun Zu teve no evento o gerente geral Cheng-Yao Sun e a gerente de exportação Flora Wang, além de Fernando Kay Jr., gerente comercial no Brasil. Segundo Kay, “a fábrica de Taiwan faz 200 máquinas/ano e faturou US$ 50 milhões em 2015, sendo 60% exportado para a Europa (destacando a Alemanha). Nas Américas o destaque vai para Canadá, EUA, Brasil e Argentina. Na Ásia, destaco o Japão, a Coreia do Sul e a Índia. Na China temos uma fábrica em Xangai, com 70% destinado ao mercado local e o restante para Irã, Índia, Europa e Sudeste Asiático. China é o maior do mundo em máquinas e, consequentemente, na produção de parafusos, similares e peças especiais, sendo que Xangai vendeu 440 unidades e faturou US$ 70 milhões em 2015” comentou Kay, que finalizou anunciando estar em fase final a conformadora CBP-426L, que cortará 55 X 450 milímetros abaixo da cabeça, com seis matrizes e peso em torno de 380 toneladas, máquina destinada a um fabricante chinês de itens para o mercado eólico, de M30 a M42.  

 

                        Worles-Anu Group

Joint venture entre a Worles (Espanha) e Anu Group (Índia), trata-se de uma fabricante de matrizes e ferramentas de tungstênio para conformação mecânica de metais. De acordo com o diretor técnico da Worles, o catalão Javier Lucero (I), esta é a segunda presença na Wire. Esta união consiste em ter a Índia como uma dinâmica plataforma da produção, cabendo à responsabilidade técnica à divisão espanhola, bem como a comercialização no continente. As vendas são realizadas a partir da sede em Barcelona, o que dinamiza a relação com o mercado europeu, mantendo especialmente o rigor em P&D e fornecimento dentro das normas técnicas exigidas, mas tendo um gestor locado permanentemente na Índia. “Aqui mostramos nossos mais recentes linhas de ferramentas para forjamento, confeccionadas em carboneto de tungstênio, bem como nossos planos e ações de tecnologia para dinamizar setups. Além disso, teremos uma nova unidade a iniciar produção na Índia, a partir de junho deste ano”, finalizou Lucero.  

 

                                                                      Sacma 

Tradicional presença na Wire Düsseldorf, o evento – que foi palco de apresentação de suas principais linhas de prensas automáticas e das laminadoras Ingramatic – não é o único para 2016, já que o Grupo Sacma têm outros eventos globais para este ano, como a Fastener Expo Shangai, China, as Fastener Fair da Itália e da Índia.

Nesta edição, o grupo italiano destacou suas novas prensas combinadas SP48L e SP38L e as prensas progressivas SP451-L, unidades versáteis que permitem produção amplamente diversifi cada. Nos amplo estande estavam disponíveis aos visitantes a nova prensa automática SP470-CRM, com seis matrizes, alimentador eletrônico de arame “S-feed”, novo S-painel de controle touch screen SC-Matic, novo sistema de setup rápido com bloqueio hidráulico e ajustes totalmente motorizados, além de equipada com cabine à prova de som. Na linha Ingramatic o destaque foi a RP420-WF30, única máquina no mercado totalmente integrada para laminação de rosca semi-quente, ideal para produção de fixadores com ligas especiais.

No Brasil, a empresa mantém há 20 anos um centro de apoio ao cliente – em sede própria na cidade de Jundiaí, SP – fornece máquinas que estão em operação nas principais fabricantes nacionais e multinacionais de fixadores e autopeças destinadas aos setores de automotivos leves, médios, pesados, duas rodas, implementos rodoviários e agrícolas.   

 

                 Condat Lubrificantes 

Em 1854 no Rio de Janeiro, enquanto era inaugurada a Estrada de Ferro Mauá, a primeira no Brasil, na França, em Lyon, François Condat abria uma empresa com o seu sobrenome. Lyon era um point de açougues, o que facilitava para “Monsieur Condat” a compra de sebo animal para refino e revenda para lubrificação de máquinas, como os trens. 151 anos depois, a Condat chega ao Brasil, em 2005, após adquirir uma concorrente fornecedora para trefilação. “Estamos diversificando, o que está gerando no Brasil um crescimento significativo em mercados de conformação a frio e quente”, declarou Clément Barrat, gerente comercial no Brasil. “Nosso faturamento global é de € 152 milhões/ano, temos 600 colaboradores entre escritórios e as quatro plantas industriais, na França, China, EUA e Brasil, esta sediada em Bom Jesus dos Perdões, cidade a 78 km da capital paulistana, unidade recentemente duplicada e modernizada. Na Wire, a Cia teve dois estandes, um deles no setor de fixadores, destacando um novo óleo para conformação, o Extrugliss Green, com base vegetal, e o novo Extrugliss A 68 G, óleo de dupla função”, concluiu Barrat.   

 

                                                                               Simufact 

Softwares de simulação são indispensáveis para quem pensa em atuar não no futuro, mas já no presente. Não à toa, regiões como a DACH: Deutschland (D), Austria (A) e Confederaziun Svizra (CH), respectivamente Alemanha, Áustria e Suíça absorvem 40% dos softwares Simufact.  Japão, EUA e demais europeias ficam com 15% cada; China e Taiwan com 10% e América do Sul (Brasil) com 2,5%. Com cerca de 60 funcionários as receitas anuais da Cia saltaram de € 4 milhões em 2011 para € 7 milhões em 2015. “Aqui apresentamos novas opções para simulação em processos de soldagem de pressão, em que peças são unidas pela aplicação de calor (através da introdução de corrente elétrica ou atrito) e são posteriormente unidas por pressão. Estamos focados na Indústria 4.0 com monitoramento prensagens afim de aumentar a vida útil dad ferramentas, e demonstramos aqui um projeto-piloto com suas parceiras Prokos e Möhling. Estamos incluindo Brasil e México como pontos de eventos que iremos fazer ainda em 2016. São potenciais mercados industriais, sendo que no Brasil pensamos em São Paulo, Porto Alegre e Joinville”, relatou Volker Mensing, diretor de marketing e comunicação ao lado de Nadine Heinze, gerente de marketing e eventos.  

 

                               Kingwin Precison

Fabricante taiwanesa de punções, pinos, matrizes de recorte e outras ferramentas para conformação mecânica a frio e quente, a Kingwin fornece especialmente para manufaturas de fixadores e peças especiais. Na feira, ao lado da equipe de negócios, Wesley Tsai Ding (1), diretor, relatou que nos últimos 5 anos a Kingwin vendeu uma média anual entre 35 a 40 mil ferramentas, com faturamento anual entre US$ 6 e US$ 7 milhões, a partir de sua planta produtiva com 130 colaboradoras, em Kaohsiung,  seu maior centro parafuseiro de Taiwan. A Cia tem Taiwan como o maior mercado (35%), seguido pela Alemanha (20%), França e EUA (15%) e o Japão (10%). “O Brasil consome 5% das vendas, com aceitação em elevação. São produtos de alta qualidade, e estar numa feira na Alemanha é um indicativo disso”, declarou Roberto Nakai, diretor da Spirafix, agente de vendas no País. “Entre nossos principais clientes no Brasil estão a Açopeças, Arber Blufix, Ciser, Metaltork e Rex, entre outros” disse.

 

                                                                            National 

Um dos destaques da norte-americana National Machinery foi a apresentação de um robô (foto 1) integrado  para atuar em conjunto com prensas automáticas na realização do setup. Ao lado do vice-presidente Jerry Bupp, o agente da empresa no Brasil, Heinz Gruber (Cold Forming) relatou que esta inovação teve cronometragem feita por um cliente numa National de seis estágios, concluindo a troca do ferramental dentro de 12 minutos, sem interferência humana, o que torna a operação mais segura além de eficaz.

Outra novidade foi a presença de Andrew Kalnow, CEO da National, ao lado de Enrico Ghezzi e Dr. Alberto Gorreta, CEO e CTO da fabricante italiana de laminadoras de roscas Smart. Desde dezembro a Cia americana assumiu o controle acionário da Smart, sendo a Wire uma plataforma para oficialização em meio ao núcleo parafuseiro global. O estande também acomodou a japonesa Nakashimada, que atua com prensas automáticas de menor porte que sua anfitriã, em 2 a 4 estágios.

Concluindo, a americana Mectron, vinculada à National, é fabricante de máquinas com sistema digital de inspeção e seleção, também destinada ao setor de fixadores metálicos. No evento, Mark Hanna, CEO da Mectron, expos a RCD 9500 (Rotary Crack Detection), com tecnologia patenteada para detecção rotativa de trincas, que utiliza o Mectron EC600, um instrumento digital de correntes parasitas (eddy current) com uma frequência utilizável ao alcance de até 5 MHz. Outra linha foi a Q5000 Qualifier, unidade capaz de inspeções com precisão e alta velocidade em grande range de peças, modelo que realiza controles a laser nos 360 graus de cada peça, com controle touch screen.  

 

                          Hyodong 

Com mais de 30 anos de mercado, a Hyodong Machine, Coreia do Sul, marcou sua terceira presença na Wire Düsseldorf. A Cia produz em média 100 máquinas por ano, entre unidades de produção de parafusos, porcas, autopeças e partes especiais, além da linha de laminadoras de roscas. Sua clientela se divide, principalmente, entre fornecedoras para indústrias de automóveis, caminhões e ônibus, implementos rodoviários, máquinas agrícolas, duas rodas (bicicletas/motocicletas). A Hyodong possui 220 funcionários, fatura em media US$ 60 milhões anuais, destacando exportações o Japão, China, Taiwan, Turquia e Alemanha. Sobre o Brasil, ela é representada pele agente local Anton Kittler, da AJK, país onde a empresa anuncia ter planos de expansão, incluindo o restante do continente.  

 

                                                                                  CPM GmbH 

Desenvolvedora de softwares de simulação para conformação a frio e quente, a alemã CPM apresentou as linhas eeasy-form, eesy-2-form e o eesy-DieOpt, este com a recente integração com 3D. Outra novidade foi a simulação de complexos sistemas de ferramentas, utilizado na forjaria brasileira Aço Peças (foto). “Apesar do momento econômico do Brasil, as empresas estão muito interessadas e conscientes que investir está difícil, mas ao mesmo tempo é o caminho para se manterem competitivas. No Brasil, estamos oferecendo condições especiais, bem como um suporte contínuo. ‘Não vamos tirar o guarda chuvas deles justamente durante a chuva’”, concluiu o dr. Gerhard Arfmann.  

 

                               Videx 

Israel marcou presença através da Videx Machine Engineering, fabricante de máquinas para produção industrial pelo uso do arame, incluindo fixadores. “No mundo existem mais de 650 Videx em operação, entre máquinas para endireitamento, corte, rosqueamento, apontamento, dobra e recalque. Atualmente, destacamos os mercados da Alemanha, EUA, Brasil, México e Leste Europeu: Chechênia, Polônia e Eslovênia”, declarou o diretor internacional Yair Wiesenfeld, ao lado do pai e fundador, David. No Brasil ela é representada pela SouthWind, dirigida por J. Graef. “Na Wire, os visitantes conheceram a VAS-20-DBQ, unidade produtora de Grampos U e peças dobradas a partir de arame em rolo, executando endireitamento e corte de arame, rosqueamento e dobra.  David e Yair Wiesenfeld Finalizando, ela trouxe a laminadora VA-20-ES, rolo & setor, de estrutura fechada para rosquear após tratamento térmico itens como parafusos entre M6 e M16, com velocidade de até 640 pçs/min”, concluiu Graef.

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