Editorial
“Falhe conosco”
Contando a partir do ano 2000, início deste milênio que já queimou 15%, o acesso à internet ainda era algo infinitamente menor que hoje e demandava muitos custos para pouco conteúdo, sobretudo no Brasil.
Websites no formato de catálogos eletrônicos ainda pareciam um luxo, mas muitas empresas entenderam sua utilidade e, de certa forma, uma obrigação, afinal qualquer “fundo de quintal” já se apresentava com êxito devido à boa exposição. Imagem é tudo.
Faltando menos de cinco anos para o ano 2020 – número que parece título de filme de ficção científica – não é raro encontrarmos empresas gerindo seus catálogos na internet como “no tempo das diligências”. Muitos falam da história, da qualidade, da seriedade, mas não informam o óbvio como “o que elas são e o que fazem”, “se são fabricantes e/ou revendedores, que produtos têm etc.”.
Se uma empresa existe é porque ela faz algo para servir alguém. Para isso ela tem que ser lembrada, não bastando só entregar um cartão de visitas e esperar milagres. É necessário ir onde o cliente está, continuamente, ter uma sede bem apresentada da recepção ao WC/vestiário, material de divulgação impresso e eletrônico. Enfim, para sobreviver é necessário o óbvio. Quem quer mais tem que ser arrojado. Quem ficar parado, ganha um caixão.
Entramos neste tema porque o setor de fixação tem, quando tem, muitas aberrações em comunicação. Curiosamente, na região sul do País é mais fácil encontrar boas ações de comunicação, sites bem objetivos, materiais impressos, propaganda em mídias, presença em feiras e outros eventos. A turma da Ásia não fica nem um pouco atrás, com seus sites bilíngues e muita objetividade, seja em máquinas, fixadores ou serviços.
Ao finalizarmos esta nossa 50ª edição, desejamos que muito antes da edição número 100 nossas observações tenham ajudado aqueles que ainda nutrem carinho por suas empresas, e façam na prática pelo menos o óbvio. Afinal, temos boas dicas sobre o tema internet em nossa Entrevista, com o especialista em websites, Wagner Yumoto, da Y2 Design.
Sérgio Milatias
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