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Eventos - FFB
20/01/2015 09h23

Eventos 

 

Fastener Fair Brasil emplaca sua 3ª edição e promete mais em 2016

 

Maior feira voltada para o segmento de fixadores teve estrutura enxuta, porém proveitosa de negócios
 
 
A terceira Fastener Fair Brasil, que ocorreu entre 11 e 13 de Novembro de 2014, no Expo Center Norte em São Paulo, atraiu mais de 1,5 mil visitantes e exibidores de 80 empresas. Comparada à última edição, esta teve mais um dia de duração, mas o número de pessoas, embora menor, era muito específico. Alguns visitantes de empresas instaladas no Brasil comentaram sobre o quanto foi produtivo andar pelos corredores e encontrar pessoas do setor em tão pouco tempo.

Segundo a organizadora Mack Brooks Exhibitions, o novo conceito de três dias aumentou o tempo para novas oportunidades de negócios e intercâmbio para indústria, produtos e serviços, e já anunciou a 4ª edição para novembro de 2016. “Com a expansão consistente da economia e da infraestrutura brasileira, nós estamos felizes por dar continuidade a esta importante feira em novembro de 2016, e confirmaremos as datas na Expo Center Norte em breve”, afirmou David Tellett, Diretor de Gerenciamento da Mack Brooks Exhibitions.

No Brasil, a feira é o principal ponto de encontro para distribuidores, empresas de fixação e outros profissionais da indústria global de tecnologia de fixação. Entre os presentes, a organização computou fornecedores de máquinas e insumos para produção de fixadores, distribuidores, atacadistas, vendedores, importadores, fabricantes, profissionais da indústria e engenheiros, e também consumidores finais dos setores de construção e indústrias automotiva e aeroespacial.

Por sua vez, o “Simpósio Técnico Fastener Fair Brasil” foi um dos pontos altos da feira, considerando que, o evento é o único com foco em sistemas de fixação industrial no Brasil e com acesso gratuito, perfeito para profissionais, professores e estudantes. Durante os 3, dias 15 palestrantes abordaram temas técnicos sobre produção, acabamento, aplicação, gestão e inovação. O tempo permitiu palestras tranquilas e com tempo para perguntas. Mas com a sequência da feira, isso pode mudar com o forte aumento de palestrantes e espectadores devido a consolidação do evento no País.

Confira os resumos do simpósio e feira:  

“Zinco-Níquel: Susceptibilidade a fragilização por hidrogênio em fixadores de alta resistência” – Hilário Vassoler

Exagerando um pouco, parecia um “show dos Rolling Stones” a palestra do baterista, hoje engenheiro, Hilário Vassoler. Um músico com uma grande plateia, ele deixou os presentes com enorme “Satisfaction”. Vassoler é o diretor das empresas Fosfer e Metalfast, ambas atuantes em tratamento de superfície. O tema abordado foi muito polêmico. “Com o decorrer dos anos, vão se descobrindo coisas novas e há sempre preocupações de se ter revestimentos que não causem falhas no futuro e que gerem recalls ou problemas similares. O foco aqui foi mostrar para fabricantes de fixadores que eles podem contar com empresas que buscam o conhecimento, que possuem profissionais capacitados para atender es exigências do mercado”, afirmou.

 

“A que se propõem os elementos de fixação e como utilizá-los num moderno parque industrial” – Dr. Roberto Garcia

Numa das palestras com maior número de espectadores do Simpósio, o Pesquisador e Colaborador da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Consultor da Engenharia de Produto da Metaltork Parafusos abordou um tema polêmico, mas de suma importância para o futuro do mercado de fixação. A palestra tratou de forma resumida como o mercado de fixação é subutilizado no Brasil. Nesse encontro, Garcia deu exemplos práticos na indústria aeroespacial e náutica de como estamos atrás em certos aspectos, principalmente no que tange ao aproveitamento correto de alguns produtos. “Não adianta ter o melhor parafuso se não se sabe como apertá-lo corretamente”, bradou o palestrante. “No Brasil temos a tecnologia, o parafuso e as regulamentações necessárias, mas ainda há muito que melhorar, principalmente na cultura de utilização”, complementou.

 

“Inovações incrementais e de ruptura em elementos de fixação: como buscar ideias assistidas por metodologia de inovação e simulação computacional” – Mauro Moraes de Souza

 

Outra das palestras com um grande número de espectadores foi a de Mauro Moraes de Souza. O foco total da apresentação foi nas porcas e seu processo evolutivo. “Em um mercado onde há certo nível de saturação, fica difícil de inovar, por isso devemos descobrir diferentes maneiras de se usar os mesmos princípios de criação”, explicou Moraes. Durante a palestra, indagações como “Quais recursos usar?” ou “Quais as novidades em porcas autotravantes” apareceram a todo o momento e foram abordadas pelo profissional, que é Diretor de Engenharia e Desenvolvimento da Tekfor Automotive Brasil (antiga NeumayerTekfor), empresa pertencente ao grupo Amtek, especializada em peças especiais e seriadas para o setor automotivo. Mas, a palavra inovação foi quem ditou o ritmo do encontro. Exemplos de aplicação das porcas de roda e travantes também foram expostas.  

 

“Como a escolha do elemento de fixação adequado pode simplificar o processo de produção, melhorar o desempenho do produto e diminuir o custo total da fabricação” – Alyson Schvarcz

 

Durante pouco mais de 40 minutos, o engenheiro de aplicação da Spirol do Brasil deu dicas sobre como se aproveitar mais e melhor sistemas de fixação. Dentre os tópicos abordados por Schvarcz, merecem destaque a seleção de componentes de fixação e como seu uso nas montagens pode aumentar a competitividade da empresa; uma visão geral sobre os componentes de fixação mais utilizados, com suas respectivas funções, vantagens e desvantagens; algumas práticas gerais de projeto e características que afetam o desempenho do conjunto e, por fim, foram apresentados alguns estudos de cases. Schvarcz exemplificou que, geralmente, elementos de fixação são os componentes de menor custo nos conjuntos montados, porém, nem sempre o mais barato é aquele que deve ser usado.  

 

“Diferenças entre aplicações de selantes, top coats e post dip” – Raul Grobel

 

O gerente de Mercado Automotivo, da Coventya Química do Brasil, além de enumerar os benefícios de cada tratamento e demonstrar qual a melhor utilização, explicou aos presentes as diferenças entre cromatizantes e passivadores e como se dão as aplicações dos selantes, top coats e post dips. “Selantes são orgânicos, como polímero acrílico, ou inorgânicos, como o silicato de sódio. Os topcoats contém orgânicos, cera de polietileno, e materiais inorgânicos, nano-partículas de silica. Já os postdips são somente inorgânicos, como os sais trivalentes de cromo”, finalizou Grobel.  

 

 

“A Galvanização a fogo aumentando a vida útil dos fixadores de aço” – Paulo Silva Sobrinho

 

“Corrosão é o maior consumidor de aço do mundo”. É com esta premissa que o diretor do ICZ, Instituto de Metais Não Ferrosos, começou sua exposição. Sobrinho abrangeu os processos galvânicos e quais os seus benefícios, mas o que impressionou mesmo foram os números divulgados. A perda pela corrosão no Brasil já resulta em 4% do PIB, cerca de R$ 190 bilhões (dados de 2013). Sobrinho ressaltou que com o processo de imersão a quente, dentro da norma ABNT 14267, poderiam ser economizados R$ 49 bilhões/ano.  

 

 

“Elementos de fixação: características e benefícios de cada solução” – Fabrício Rolim

 

 

De maneira simplificada, mas detalhada, Rolim, engenheiro de produtos e aplicações da catarinense Rudolph Fixações, expôs as vantagens e desvantagens de cada produto, principalmente sob a ótica do custo benefício. Também foram abordadas as diversas derivações das porcas e parafusos existentes no mercado.  

 

 

 

“Tecnologia de Fixações Roscadas” – Manoel Douglas Aguiar

 

O gerente de engenharia e P&D da Metalac SPS se fez valer do histórico dos parafusos e do seu processo de evolução, passando desde sua origem, com Archimedes, chegando à VDI 2230 (procedimento alemão para dimensionamento de juntas aparafusadas). No encontro, para um bom público, Aguiar mostrou algumas das inovações e transformações por quais esses produtos passaram, como novas técnicas de dimensionamento, equipamentos mais precisos, novas técnicas de aperto e juntas mais eficientes.  

 

 

 “Indicadores de Desempenho para a Gestão da Empresa” – Ronaldo de Fávero

 

 

Saindo um pouco das áreas técnicas e partindo para as áreas de humanas, a palestra, ministrada pelo professor em Oil & Gas e gerente geral da Metalúrgica Vera, Ronaldo de Fávero, foi um oásis de informação para os muitos presentes no auditório. Fávero abordou temas e dúvidas que, costumeiramente, por mais simples que sejam, não são diretamente tratadas pelos gestores em algumas empresas, ocasionando problemas. Perguntas como “O que se espera de uma empresa?”, muitas vezes, ficam sem resposta. Segundo Fávero, clientes satisfeitos, retorno aos investidores e até a responsabilidade da fábrica ou empresa para com a comunidade podem e devem ser indicadores de desempenho. Eleger indicadores fixos como fatores críticos de sucesso e captar novos clientes também são metodologias válidas. Nesta última, Fávero deu alguns exemplos de como se medir esta captação, como número de seminários aplicados, demonstrações, prospecções, prospectos e conversões (quando os negócios são fechados).

 

“Cravamento de Parafusos e Porcas” – Peter Bork

 

 

O diretor da TribomatTec, fabricante de componentes para estampos, moldes e dispositivos, focou durante o seu discurso nos métodos de soldagem, e como o Cravamento pode ser melhor do que a técnica de solda. Segundo ele, as chamas das soldas prejudicam as superfícies das peças, além de consumir mais energia. Ao contrário, os sistemas de Cravamento de Parafusos e Porcas possuem custos e tempo de execuções bem menores, além de ecologicamente muito mais favoráveis.  

 

 

“Sistema de Microcamadas de Proteção a Corrosão: Mistura de Tecnologias da Dörken MKS” – Dr. Martin Welp

 

A empresa alemã Dörken é conhecida por seu tratamento de flocos de zinco em peças de fixação, principalmente em parafusos. Nesta palestra, a primeira do Simpósio, o Dr. Martin Welp, CEO da empresa, contou um pouco do que este tratamento é capaz de resistir e em quais setores a proteção feita por flocos de zinco é utilizada. Segundo Welp, é na Europa onde a Dörken é líder no segmento, que os flocos de zinco são mais utilizados para revestir as peças de fixação, principalmente na indústria automotiva, onde parafusos chegam a resistir até 1.000 horas de uso com esta técnica. “No Brasil, apenas a Zincagem Martins utiliza os flocos de zinco”, concluiu Welp.  

 

“Estratégias de aperto voltadas para indústria automobilística – aplicações” – Dirley Ottoni

 

O especialista do grupo automotivo PSA Peugeot Citröen do Brasil focou em uma apresentação, realizada em conjunto com o Eng. Fábio Rodrigues Silva, também do grupo PSA, para problemas de torque e como isso afeta literalmente a indústria de autos. Ottoni deu dicas para os presentes sobre um bom aperto, a importância de se verificar a conformidade das peças e, principalmente, respeitar o torque de cada uma. “A estratégia de aperto consiste em uma sucessão de fases com o objetivo de aplicar na prática a união de dois ou mais elementos de um conjunto”, concluiu.  

 

“Aperto de fixadores roscados:  como  escolher a  ferramenta  correta para efetuá-los?” –      Alcides Ferrari Jr

 

A palestra final da Fastener Fair Brasil 2014 ficou a cargo do gerente de produto da Atlas Copco, que exibiu para os presentes diversas ferramentas para aplicação de torque e suas diferenças, entre apertadeiras manuais, hidráulicas, pneumáticas e elétricas. A escolha da melhor a ser utilizada, segundo o palestrante, fica por conta do check list realizado pelas empresas, que devem sempre avaliar duas variáveis: “o torque e o tempo”. “Um exemplo que podemos citar é a ferramenta elétrica. Ela lhe dá os recursos, mas não garante o melhor resultado dependendo do processo utilizado”, finalizou.

 

“Utilização do sistema Just in Time em elementos de fixação como agregação de valor e maximização dos resultados” – Márcio Korzeniewski

 

O diretor da Macrosul, empresa de Caxias do Sul, RS, focou sua apresentação em um ponto crucial de muitas empresas: o método de organização do estoque e como administrá-lo. Korzeniewski citou como case a própria Macrosul, onde adotou- -se o sistema Just in Time, e como ele possui mais benefícios do que a gestão MRP, a mais tradicional. “Esse processo é inteligente, pois, permite o abastecimento a partir da identificação visual, substituindo o vazio pelo cheio. Isso proporciona flexibilidade nas quantidades que serão abastecidas, ganho de tempo, custo menor e a compra de novos itens é baseada somente no consumo real”, explicou.  

 

 

“Elaboração de pedido de compras de revestimento de Zinco ASTM B633, Zinco Níquel ASTM B841 e Cadmio ASTM B766 para o setor de Óleo e Gás” – Juan Vitor Maqueda

 

Em poucos segmentos industriais o pedido tem tanta importância quanto no segmento de fixação. A palestra do diretor do Galvanoplastia Sapucaia abordou este tema com extrema precisão. Durante o tempo em que ficou no auditório, Maqueda explicou como um pedido inadequado pode atrapalhar a fornecedora na hora de efetuar seu serviço. Todas as informações técnicas precisam ser passadas detalhadamente, como a dureza e o nível do salt spray, por exemplo. Ele citou um caso onde uma empresa pediu um método de revestimento idêntico ao utilizado para a Petrobras. Neste caso, Maqueda fez questão de lembrar que cada pedido deve ser personalizado e adequado à necessidade específica, e não copiado e exemplificado apenas porque houve êxito em outro caso.  

 

Fosfer/Metalfast

Empresas especialistas em tratamento de superfícies em eletrodeposição, Zinco puro, níquel e ferro. “Um dos revestimentos que possui uma condição melhor em termos de resistência à corrosão e para as especificações atuais da indústria automobilística, posso destacar o Zinco níquel e o Organometálico, que também possui boa aceitação para peças de alta resistência, pois, não necessita da extração de hidrogênio por não possuir fontes dele durante o processo. Além do setor automotivo, atendemos o mercado eólico, agronegócio e também o setor Oil & Gas”, resumiu o diretor, Hilário Vassoler.    

 

Rudolph

Fabrício Rolim, engenheiro da empresa, demonstrou na feira sua linha de fixadores especiais, não standard, e destacou o lançamento das arruelas autotravantes. “Trouxemos uma tecnologia alemã que é um sistema de travamento de uniões roscadas mecânico, sem utilização de travas químicas. É um conjunto de arruelas em que o desenho e a geometria que permite o travamento é através de cunhas invertidas. Ele é a prova de vibrações e cargas oscilantes, inicialmente desenvolvido para a linha automotiva pesada. Esta no mercado há 2 ou 3 anos na Europa, mas no Brasil é a primeira vez. Vamos começar a investir em estoque deste produto aqui em breve” , explicou.  

 

Spirol

A Spirol foi criada a partir da invenção do pino spiral, há 65 anos, na Alemanha. Desde então a empresa tem se expandido e já atua em quatro continentes, inclusive no Brasil, com sede em São Paulo. Sua novidade para feira foi um dispositivo chamado bucha guia retificada, que substitui com a mesma qualidade um pino guia tradicional. Esta bucha, em alguns casos, consegue substituir, também, o pino elástico, conforme comentaram Alyson Schvarcz e Caio Delgado, coordenadores da empresa.    

 

Jian Hwa

 

Em sua participação, a fabricante de máquinas para rosquear porcas apresentou dois novos modelos: 1) a Série HRT, que produz roscas invertidas de dois eixos. Este modelo se apresenta como um dos mais inovadores do mercado, pois não é utilizada apenas para porcas cegas e de passagem, mas também é capaz de produzir porcas anormais ou com formatos diferenciados; 2) a Série HDT, que é uma máquina de rosquear por perfuração, que trabalha com dois eixos, também. O diferencial deste modelo é sua adequação para pequenas quantidades e sua grande velocidade. Fundada em 1979, em Taiwan, ela é representada no Brasil pela Spirafix e teve no evento a participação do CEO, Danny Lee.  

 

Dörken

Participante de todas edições da Fastener Fair mundo afora, a fabricante de produtos para revestimentos protetivos mostrou no evento alguns de seus lançamentos e a importância da presença perante aos clientes. “A Dörken sempre prioriza a proximidade ao cliente. A Fastener Fair Brasil é uma grande oportunidade para essa ação. Nesta edição, destacamos o nosso carro chefe, que é o Zinc Flake, e como estamos entrando no mercado de plating, temos um novo produto chamado Pro-Zinc, que consiste na aplicação de zinco sem os metais pesados e proibidos. É o zinco puro. Também temos o lançamento Ecoat, processo desenvolvido por nós, onde é possível aplicá-lo em peças a granel e de tamanhos menores, como parafusos e peças estampadas pequenas. Para completar, a linha de base coat KL 120 e KL 130, que possuem coloração escura e alta resistência a corrosão, que, inclusive, já está aprovado para utilização na Volkswagen e em avaliação na Ford”, explicou Robinson Lara, gerente da empresa no Brasil.  

 

Rebisul

 

No país há 5 meses, instalada no Rio Grande do Sul, a Rebisul teve sua primeira participação em uma feira brasileira. Com matriz em Buenos Aires e filiais na Argentina e Chile, a Rebisul expôs na feira toda a sua linha de rebites e rebitadeiras, que contam com diversos modelos, tamanhos e tipo de material. “A Rebisul está com 36 anos e há pouco tempo abriu aqui. Nossa carteira de clientes já conta com montadoras, revendas, empresas da construção civil. Vendemos mais para a linha de carrocerias. Estamos com grandes expectativas de formar parcerias por aqui”, afirmou o executivo brasileiro da empresa, Higor Araújo.  

 

 

Coventya

 

Presente em todas edições da feira, a empresa seguiu com a divulgação de sua linha de passivadores e trouxe uma novidade para os clientes: “um dos lançamentos da Coventya é produto com zinco níquel ácido. Sua utilização é muito importante, principalmente na área de parafusos, pois é possível depositá-lo em materiais que têm uma dureza um pouco maior, além de diminuir a fragilização por hidrogênio”, destacou Raul Grobel, gerente.

 

Zombix

Fundada em Taiwan há 26 anos, possui uma gama completa de produtos de fixação, feitos em todos os tamanhos e com todos os tipos de materiais, com encomendas sem número mínimo. A ideia da empresa ao participar da feira foi mostrar seus produtos para o mercado brasileiro, buscando abrir portas de negócios por aqui. A Zombix já possui um share consolidado no leste europeu e na Alemanha, país onde possui o maior número de clientes de grande porte, graças ao seu foco na qualidade, característica apreciada pelos germânicos.  

 

Ningbo Sijin Machinery

 

Nesta edição a Ningbo Sijin Machinery, com a presença de uma de suas executivas de vendas, Côco Wang, que esteve ao lado de Nelson Alves, o representante da marca no Brasil. No evento os expositores buscaram divulgação de diversas linhas, especialmente das máquinas de multi-estágios para fabricação de parafusos entre M6 a M30. “Somente no tempo que a represento essa CIA, já foram vendidas 12 máquinas para indústrias brasileiras para produção de parafusos e porcas. O investimento varia entre U$ 30 mil e U$ 700 mil, dependendo do tamanho. Sobre a feira, se relacionarmos em função da nossa economia, está do tamanho certo”, afirmou Alves.  

 

FTV AS

O presidente da empresa Carlos Oliveira é francês, mas por ser filho de portugueses fala perfeitamente bem o idioma dos brasileiros. A FTV AS também é francesa – sediada em Vireux-Molhain, na região administrativa da Champanha- Ardenas – está no mercado de fixadores há 30 anos, exportando para países como a Alemanha, Bélgica e a Inglaterra. Está presente em indústrias pesadas, como a Ferroviária (produção de trens), forças armadas (incluindo mísseis) e energia elétrica (transporte e condutores). Oliveira apontou que uma das novidades foram seus parafusos anti-vibração, desenvolvidos especialmente para essas indústrias “pesadas”. A empresa busca parceiros no Brasil para comercializar produtos da marca ou comprar as patentes francesas e produzi-los em solo brasileiro.  

 

SouthWind

J. Graef, CEO da empresa, apresentou nessa edição da Fastener Fair mais uma máquina de suas grandes parcerias. Desta vez o destaque foi holandesa WeighPack, apresentando um sistema de embalagem automático para parafusos em caixa. Trabalha com dosagem através de peso e contagem, coloca até a quantidade de 500 ou mil peças dentro da embalagem do cliente, com no máximo 8 tamanhos de caixas diferentes, e pode embalar de M3 até M16 em uma velocidade entre 5 a 8 caixas por minuto. Segundo o CEO, isso corresponde a algo em torno de 5 pessoas embalando manualmente.

 

“Entende-se que a embalagem manual hoje é uma atividade de baixa precisão e uma produção que não te garante qualidade por cliente final. O Brasil está demandando um volume muito grande de automação industrial. Existe uma necessidade pela exigência do mercado, de alta produção e embalagem em quantidades exatas. Essa máquina veio satisfazer essa necessidade. O investimento gira em torno de € 110 mil, que pode ser retornado entre 2 a 4 anos. Relativamente rápido, para um equipamento que possui vida útil prevista pra 20 anos”, explicou Graef, que participou de todas edições da feira.

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