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20/01/2015 09h28

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Competir pela vitória do país

 

No The World Factbook 2013, relatório anual da Agência Central de Inteligência dos EUA – CIA, o Brasil aparece como um dos países com o maior peso do setor público no total do consumo interno. De 2000 a 2013, aumentou de 19,2% para 22% do PIB, sendo composto basicamente de gastos com o custeio da máquina pública, como folha de pagamentos. Se acrescentarmos as transferências e despesas financeiras, chegamos próximos a 40% do PIB. A Constituição de 1988 sem dúvida colocou fermento neste bolo, limitando a capacidade de investimento do país. Outras nações, que têm conseguido investir às taxas mais robustas, alavancando com isso a economia, mostram um consumo do governo mais moderado: Austrália 17,8%, Colômbia 16,7%, China 13,7%, Índia 12,4%, Chile 12%, México 11,8% e Peru 10,8%. O desafio no Brasil é tornar o Estado mais eficiente para aumentar a produtividade, reduzir a carga tributária e expandir investimentos.  

O economista Paulo Rabello de Castro, fundador e coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE), alerta para o erro conceitual que representa o foco da política econômica na busca incessante por um robusto superávit fiscal primário (diferença entre o total das despesas não financeiras e o total da arrecadação, destinada a pagar os encargos da dívida pública), que inexoravelmente tem levado à busca de mais arrecadação e à pressão por aumento de carga tributária. Fatores provocados justamente pelo contínuo crescimento do consumo do governo que vem aumentando sempre mais do que a geração de riqueza tributável que o financia. Esse, segundo Paulo Rabello, é o desequilíbrio fundamental, pouco discutido pelo mercado e por economistas, que tem provocado também o aumento da taxa de juros. Se o governo gastar menos, pressionará menos a inflação, além de poder reduzir impostos e ampliar os necessários investimentos públicos.

Acabamos de definir uma eleição presidencial e a candidata eleita deveria colocar esse assunto entre as prioridades. O MBE apresentou as suas propostas ao governo, incluindo também a de simplificação da estrutura tributária. Com elas, o Brasil poderia fazer mais com menos, como a presidente Dilma pregou em seu discurso de posse (em 2010), mas pouco conseguiu evoluir na prática. Em 2014, disputamos a Copa da Fifa sem os resultados esperados. A partir de agora temos que nos engajar na copa pelo Brasil, para restabelecer as condições de competitividade e crescimento do país.

 
Carlos Rodolfo Schneider
Empresário e coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE)
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