Empresa Edições on-line Fale Conosco
Edição 46
Busca::..
Edição 102
Edição 101
Edição 100
Edição 99
Edição 98
Edição 97
Edição 96
Edição 95
Edição 94
Edição 93
Edição 92
Edição 91
Edição 90
Edição 89
Edição 88
Edição 87
Edição 86
Edição 85
Edição 84
Edição 83
Edição 82
Edição 81
Edição 80
Edição 79
Edição 78
Edição 77
Edição 76
Edição 75
Edição 74
Edição 73
Edição 72
Edição 71
Edição 70
Edição 69
Edição 68
Edição 67
Edição 66
Edição 65
Edição 64
Edição 63
Edição 62
Edição 61
Edição 60
Edição 59
Edição 58
Edição 57
Edição 56
Edição 55
Edição 54
Edição 53
Edição 52
Edição 51
Edição 50
Edição 49
Edição 48
Edição 47
Edição 46
Edição 45
Edição 44
Edição 43
Edição 42
Edição 41
Edição 40
Edição 39
Edição 38
Edição 37
Edição 36
Edição 35
Edição 34
Edição 33
Edição 32
Edição 31
Edição 30
Edição 29
Edição 28
Edição 27
Edição 26
Edição 25
Edição 24
Edição 23
Ediçao 22
Edição 21
Edição 20
Edição 19
Edição 18
Edição 17
Edição 16
Edição 15
Edição 14
Edição 13
Edição 12
Edição 11
Edição 10
Edição 09
Edição 08
Edição 07
Edição 06
Edição 05
Edição 04
Edição 03
Edição 02
Edição 01
empresa
contato
Persona
31/07/2014 11h49

 Persona

 

Simulação numérica de processos: uma ferramenta para competitividade

 

Métodos de tentativa e erro não cabem mais no moderno mundo industrial

 

O forjamento, e suas variantes como a extrusão ou o recalque de peças, é um processo de manufatura amplamente utilizado que quando otimizado gera mínima perda de material, permite obter componentes com boa precisão dimensional e melhora as propriedades mecânicas do material. O desenho da sequência de produção de uma nova peça pode, entretanto, não ser tarefa simples.

Podem ser necessários muitos testes e ajustes até que uma condição de produção satisfatória seja atingida. Em muitos casos, no Brasil, isto ainda é feito através de um método de “tentativa e erro” que é caro e consome muito tempo podendo, inclusive, obrigar a paradas na produção com o objetivo de testar novos processos.

A partir da década de 1980, a simulação computacional tornou-se aceitável como ferramenta de projeto para o desenvolvimento de novos produtos forjados. Atualmente os programas de simulação atingiram tal grau de sofisticação que é possível prever o surgimento de trincas nas peças durante o processo, a microestrutura e propriedades finais dos componentes o desgaste e a falha de matrizes e ferramentas.

Essa tecnologia, embora já seja uma realidade em universidades, centros de pesquisa e em algumas poucas empresas, avança de forma extremamente lenta na maioria dos casos. Uma das razões para isto é o custo relativamente alto dos programas de simulação. Outros dois motivos são a falta de dados (propriedades) de materiais para a alimentação dos programas e a ausência de pessoal capacitado a utilizá-los e principalmente com preparo acadêmico para a interpretação dos resultados. Universidades e centros de pesquisa podem ajudar bastante nesses dois casos.

Apesar das dificuldades, empresas que decidiram investir na tecnologia, com a devida formação de recursos humanos, tem tido retorno na forma de agilização no desenvolvimento de novos produtos, redução do desperdício de matéria-prima e de tempos de parada de produção em função de falhas.

 

Dr. Alberto Moreira Guerreiro Brito
Eng. Metalúrgico, Doutor em Engenharia, pesquisador do LdTM (Laboratório de Transformação Mecânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) desde 1985.
COMPARTILHE
CONTEÚDO DA EDIÇÃO

TAGS:
revistadoparafuso@revistadoparafuso.com