Empresa Edições on-line Fale Conosco
Edição 42
Busca::..
Edição 102
Edição 101
Edição 100
Edição 99
Edição 98
Edição 97
Edição 96
Edição 95
Edição 94
Edição 93
Edição 92
Edição 91
Edição 90
Edição 89
Edição 88
Edição 87
Edição 86
Edição 85
Edição 84
Edição 83
Edição 82
Edição 81
Edição 80
Edição 79
Edição 78
Edição 77
Edição 76
Edição 75
Edição 74
Edição 73
Edição 72
Edição 71
Edição 70
Edição 69
Edição 68
Edição 67
Edição 66
Edição 65
Edição 64
Edição 63
Edição 62
Edição 61
Edição 60
Edição 59
Edição 58
Edição 57
Edição 56
Edição 55
Edição 54
Edição 53
Edição 52
Edição 51
Edição 50
Edição 49
Edição 48
Edição 47
Edição 46
Edição 45
Edição 44
Edição 43
Edição 42
Edição 41
Edição 40
Edição 39
Edição 38
Edição 37
Edição 36
Edição 35
Edição 34
Edição 33
Edição 32
Edição 31
Edição 30
Edição 29
Edição 28
Edição 27
Edição 26
Edição 25
Edição 24
Edição 23
Ediçao 22
Edição 21
Edição 20
Edição 19
Edição 18
Edição 17
Edição 16
Edição 15
Edição 14
Edição 13
Edição 12
Edição 11
Edição 10
Edição 09
Edição 08
Edição 07
Edição 06
Edição 05
Edição 04
Edição 03
Edição 02
Edição 01
empresa
contato
Case
25/11/2013 11h54

Case

 
Interforma aposta na personalização do atendimento para continuar crescendo
 
 
Pioneira na fabricação de barras de ancoragem laminadas a frio no Brasil, a empresa tem na flexibilidade, na autonomia produtiva e na assessoria técnica seus maiores diferenciais
 
 
 
 
A origem da empresa remonta ao fim dos anos de 1970. Em 79, César Diehl Vieira (foto), atual diretor da Interforma, era um dos sócios da CMV Construções Mecânicas, fabricante de equipamentos para jateamento, em Cachoeirinha (RS), quando adquiriu a Siltec Silber, empresa fundada em 1974 e vinculada à metalúrgica Silber, fabricante de grande porte de parafusos no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. A CMV, propriedade da família de César, comprou a divisão de laminadoras da Silber e seus equipamentos de trefilação, que produziam peças roscadas sob encomenda e barras roscadas de metro.
 
 
 
Nessa época, a CMV já produzia barras de ancoragem (barras roscadas para travamento de forma de concreto) e também possuía uma laminadora e, por essa união de linhas, surgiu a empresa CMV Laminados e Trefilados, que em 1997 estabeleceu-se sob o nome Interforma Equipamentos Ltda., incorporando as linhas de formas, andaimes e escoramento para construção, além de já fornecer peças roscadas sob encomenda para montadoras de tratores, colheitadeiras e outras linhas de máquinas agrícolas, basicamente dentro do Rio Grande do Sul. Hoje, suas linhas de atuação basicamente estão divididas entre produtos para construção civil, mineração e esteiras e fixadores.
 
Hoje, a empresa está localizada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, cidade vizinha à capital gaúcha, e tem sede própria com área de 30.000 m² – apro- ximadamente 4.000 m² de área construída –, e conta com o apoio de 70 colaboradores. Certificada pela ISO 9001 e detentora do CRCC (Certificado de Registro e Classificação Cadastral), da Petrobras, a companhia atua em todo Brasil, além do Mercosul, principalmente junto a construtoras, revendedores e locadores de equipamentos para construção, metalmecânica, mineração, petroquímica, além do comércio de fixadores e o emergente Oil & Gas.
 
Na linha Mineração e Esteiras, a Interforma desenvolveu e produz esteiras em inox com altíssima resistência a tração e corrosão para transporte de granéis como os de calcários e adubos e para uso nas indústrias de alimentos (em fornos panificadores, lavagem de peixes, linha de enlatados, processamento de sucos), em filtros de gravidade e na indústria metalúrgica, entre outras aplicações.
 
 
Por sua vez, na Construção, oferece escoramento Pontual com torres e para lajes pré-fabricadas, travamento para formas de vigas, sistema para lajes nervuradas, formas metálicas e mistas, equipamentos de segurança, andaimes e peças de segurança. A Fixação traz itens es- peciais, barras roscadas, grampos, parafusos (estojos, prisioneiros e olhal), hastes roscadas, chumbadores, rosca trapezoidal, porcas, luvas e arruelas.
 
  
 
Sobre os diferencias da empresa num mercado tão concorrido, o diretor César Vieira esclarece: “Sobre a fixação, direcionamos para duas áreas, a de fixadores para construção civil, como é o caso das barras de ancoragem que vêm com uma série de acessórios, e a de fixadores de grandes bitolas e de alta resistência. Trabalhamos com grande volume de barras de médio carbono, barra de aço ligado (com aço ligado tratado e acabamentos especiais). Posso afirmar com tranquilidade que temos a maior gama de bitolas em barras roscadas. Também trabalhamos com rosca esquerda, rosca UMF, ACME, enfim, uma gama de produtos da qual somos praticamente os únicos fabricantes”. 
 
Pioneira na manufatura de barras de ancoragem no Brasil, a Interforma viu novas oportunidades de negócios: “A partir das barras foi que começamos a trabalhar com laminação de rosca; peça que era fabricada laminada quente e nós desenvolvemos o processo de fabricação laminando a frio. Hoje, somos um dos maiores fabricantes desse tipo de rosca especial no Brasil”. Essa mudança do processo quente para o frio possibilitou um ganho de resistência na peça e também diminuiu os custos. Fornecedora quase exclusiva de barras de ancoragem no país, a empresa aproveitou a oportunidade e desenvolveu outros produtos para os mesmos clientes.
 
Outro diferencial da Interforma é a assessoria técnica para utilização de seus produtos, inclusive com plano de instalação dos sistemas construtivos, podendo colaborar no desenvolvimento de produtos e sistemas devido ao know-how de sua equipe, com larga experiência nos mercados em que atua. “Temos flexibilidade para fornecer sob encomenda, já que dispomos de um estoque de matéria prima e temos excelente relacionamento com nossos fornecedores. O resultado é fornecimento ágil, mesmo em maiores quantidades. Além disso, produzimos em dois turnos desde a fundação, visando ter essa agilidade de atender o cliente. Hoje, principalmente as compras no mercado interno tem característica de urgência, e temos condições de corresponder. Muitas vezes, o que atrapalha o nosso negócio é o transporte. Fabricar pode ser mais rápido do que transportar”, pondera o diretor sobre a infraestrutura nacional.
 
À frente de uma companhia que contabiliza números de produção da ordem de 50 toneladas por mês, 35 de ancoragem e mais de 20 em barras, e atuando em mercados expansivos como Oil & Gas e a construção civil, Vieira, que tem ao seu lado os filhos Daniel e Tiago (respectivamente: supervisor de Fixadores Roscados e supervisor de Sistemas Construtivos), é cuidadoso ao falar do futuro: “O nível de crescimento de produção, infelizmente, não é dos melhores, pela situação do Brasil e do próprio Rio Grande do Sul, este com uma série de deficiências. A produtividade no Brasil não vem evoluindo como em outros países; estamos ficando menos competitivos em relação a produtos importados. No Brasil, o aço custa mais caro do que o externo. O preço também inviabiliza qualquer tratamento que se faça no aço. A competição é desigual. O problema é o Custo-Brasil, os monopólios, a situação tributária e as dificuldades de logística”.
COMPARTILHE
CONTEÚDO DA EDIÇÃO

TAGS:
revistadoparafuso@revistadoparafuso.com