Balcão
Numa região onde o café deu o lugar para o álcool, conhecemos a SL Parafusos
A cidade paulista de Piracicaba tem quase 250 anos de fundação, 367 mil habitantes, e é um dos 20 municípios mais populosos do Brasil. Andando ali se nota algumas construções dos gloriosos “Tempos do Café”, setor que entrou em declínio após o colapso econômico de 1929. Atualmente, ela está bem de saúde econômica, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em 0,893, alto para a média brasileira, produz álcool, carros, tratores e muito mais. Foi lá que conhecemos a SL Parafusos.
Após 11 anos atuando na revenda de elementos de fixação, desde o balcão, vendas até a gerência, José Luís e Susete Alcarde, casados, saíram em busca de expansão profissional, abrindo uma loja própria em sociedade com a Comprepar, já extinta. Em 1992, começou a SL Par Comercial e Parafusos, na qual a letra “S” vem do primeiro nome da sócia, cabendo o “L” ao Lucas, primeiro filho do casal. Hoje, além do Lucas, atua na SL o segundo filho, administrador de empresas, Gustavo Alcarde.
Sobre a estrutura na SL, a sede própria tem 1,8 mil m² de área construída, na GL são 650 m²; são 20 colaboradores, mais 10 na GL. No estoque estão 30 mil produtos, mais 28 mil na GL. Na linha de ferramentas, ele destaca a Amatools, também piracicabana, como aquela que mais lhes fornece, além das marcas 3M, Skill e Bosch.
No entanto, a maior atuação está na fixação, desde os tempos de vendedor, quando dava suporte em aplicações. O diretor destacou revender marcas como a Âncora, Belenus, Ciser, Jomarca, Metalbo, Rex, Tecnart e a Walsywa. Já vendeu muitos itens da Fibam também.
“A perspectiva no mercado sucroalcooleiro era muito boa, mas isso não está se refletindo aqui, então, o foco foi dividido com a Construção Civil, que vai bem. Vendemos muitos chumbadores, parafusos A325, A490, Inox, B7, B16, barras roscadas e pregos”, comentou.
Hoje, Alcarde, que faz trabalho social voluntário como diretor da Santa Casa do município, lembra o começo, 21 anos atrás, quando era acompanhado por uma certa “Lili Bolero”, uma velhíssima Kombi, que tinha fama de grande dançarina devido à folga na caixa de direção. “Ela vinha de São Paulo, lotada de alunos de dança, divididos entre parafusos e porcas”, declarou Alcarde aos risos. Ele encerrou com o seu mote: “Para se pensar em ter um negócio, é vital você ter alguém que quer comprar”, concluiu
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