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Edição 2013 da FEIMAFE recebe cerca de 70 mil compradores
Durante os seis dias de evento cerca de R$ 28 milhões em negócios movimentou a feira que atraiu 690 expositores internacionais
A 14ª edição da Feimafe (Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistema Integrados de Manufatura) realizada entre os dias 3 e 8 de junho no pavilhão de exposições Anhembi, recebeu cerca de 70 mil compradores e movimentou aproximadamente R$ 28 milhões em negócios. Durante o evento os visitantes puderam conferir lançamentos da indústria de bens de capital de 1.466 marcas expositoras, destas, 37 participaram da feira pela primeira vez.
De acordo com a diretora da Feimafe, Liliane Bortoluci, o grande destaque dessa edição foi o aumento de participantes estrangeiros, que somou 690 marcas oriundas de países como Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália entre outros. “Os números confirmam a solidez da economia brasileira, e como o mercado internacional está interessado em negociar com o nosso país”, afirmou.
A seguir, confira os expositores linkados com o mercado nacional da fixação mecânica e química.
Amatools
A empresa expôs ferramentas de corte, instrumentos de medição e equipamentos industriais. Como novidades, as principais foram as parcerias com a Sueca Bahco (serras manuais), Bosch (máquinas da linha Skil), Daneva (equipamentos elétricos) além de produtos do mix Amatools, como brocas de aço rápido revestidas com titânio, fluídos de corte, algarismos e alfabeto em chapa vazada para pintura e tintas spray. “Buscamos através da Feimafe nos firmar cada vez mais no segmento, nesta que é a maior da América Latina e, consequentemente, a melhor vitrine. A impressão foi muito positiva, recebemos visitas de clientes da nossa carteira e muitos outros novos que possuem muito potencial. A expectativa é de conquistar novos clientes e fortalecer o relacionamento com os atuais”, comentou Oswaldo Paparoto Jr., Gerente Comercial, numa estrutura de 60 m², R$ 80 mil de investimento e 10 profissionais envolvidos, nessa que foi a 3ª vez na feira.
Albafer
Tradicional na feira, com mais de 30 anos participando do evento, a Albafer investiu este ano aproximadamente R$ 120 mil e contou com a participação de 22 colaboradores em um estande de 77 m². A empresa, que aposta nos negócios diretos e novos negócios, alcançou a casa de
R$ 1 milhão em negociações durante o evento. A Albafer que tem 15% do seu faturamento oriundo das exportações para a América Latina, usou como estratégia antecipar a participação na feira através de campanhas publicitárias, além de oferecer aos clientes diversos brindes, como coolers e outros, declarou Wilson Rodrigues, diretor.
Zobor
Empresa que completa 50 anos, a Zobor é fabricante de máquinas e ferramentas para rosqueamento, como machos, rolos, barras laminadas, cabeçotes e laminadoras. Ela aposta no mercado interno e na América Latina, participando da feira com o objetivo de consolidar mercado e marca. Investiu cerca de R$ 50 mil no evento e contou com um estande de 25 m² e com a colaboração de seis pessoas. No final de 2012, a Zobor lançou a geração 3G de machos especiais com excelentes resultados, conforme relatou Antônio Ambar, gerente de Vendas.
Tantal
Fabricante de núcleos de metal duro para forjamento a frio, a Tantal foi fundada há 58 anos na Argentina e, desde 1990, fornece para o mercado brasileiro. Estabelecida em Curitiba, PR, desde 2005, trouxe como aposta para a feira, rápidos prazos de entregas. De acordo com o engenheiro Guillermo Rotti, diretor comercial, o atendimento Tantal alcança seis dias úteis para entrega de blanks e sete dias para núcleos. “A rapidez na entrega é uma grande vantagem para o cliente”, afirmou Rotti. A empresa investiu R$ 70 mil na feira em um estande de 45 m² e a colaboração de três pessoas.
Trifem
Dividindo o nome da empresa em duas sílabas, a primeira (tri) se refere ao número de sócios. A outra sílaba indica o mercado de ferramentas e máquinas (fem). Respectivamente, sua carteira de clientes se divide entre 15% e 85%. Suas laminadoras de rosca alcançam diâmetros de até 120 mm, com passo de até 12 mm. Segundo o diretor, Celso Fiuza, “estar na feira é como se transferíssemos nosso escritório de vendas e suporte técnico para um grande condomínio de clientes, embora muitas negociações acontecem após a feira, o que não diminui seu valor institucional”. A Trifem investiu R$ 30 mil em um espaço de 25 m², contando com a colaboração de cinco profissionais.
D&D
Sediada em Diadema, SP, a empresa está apostando fortemente em marketing. Investiu cerca de R$ 70 mil no evento, e contou com um estande de 25 m² e com o apoio de 20 pessoas. De acordo com os diretores Paulo Diebe (1) e Santo Vicentino, a D&D esteve presente em 2012 na Feira Mecânica e neste ano na Feimafe. A quantidade de pessoas que visitam o estande tem sido muito interessante, bom inclusive para a marca. Isso é algo que buscavam há algum tempo. Em outubro próximo a empresa estará dentro da 1ª edição da Wire South América, feira do setor de metais em arames, em São Paulo. O evento é da mesma família da Wire alemã, em Dusseldorf. Recentemente, a D&D adquiriu uma outra fábrica dentro do mesmo segmento, trouxe como lançamento na Feimafe a trefilação de tubos e de capilares. Vicentino, por sua vez, promete um artigo técnico sobre trefilação, para publicação ainda neste ano. Estamos aguardando...
Enomoto Machine Co., Ltd
A fabricante japonesa de prensas de grande porte está batalhando no Brasil, algo que se comprova através das ações de marketing. Esta é sua segunda participação tanto na feimafe, quanto no Senafor, onde estará em outubro próximo. De acordo com o CEO, Yoshio Enomoto, suas prensas se destinam ao forjamento de alumínio, cobre e bronze, além de aços e ligas especiais. O mercado japonês está em baixa e por isso queremos os mercados emergentes, haja vista que cerca de 20% de nossas vendas estão na Índia”, destacou o CEO. Dentre seus clientes, Yoshio citou algumas empresas japonesas, como Unityte, Tohoku Nedi, ISK, Hamax e Meira (fornecedora da Boing), que fazem parafusos com diâmetros entre 42 e 120 mm. No Brasil a empresa é representada por Márcio Takahashi que é responsável pelo marketing, além de Alberto Gomez, da Thermo-Consult Latina, responsável por vendas. Na feira, seu estande, de 15 m², contou com quatro colaboradores.
Hardy
O diretor da Hardy, Horácio Quinteiro, não perde a oportunidade de divulgação através da feira. O empresário visa novos negócios e fortalecimento da marca, que é uma tradicional fornecedora de núcleos de metal duro para a conformação a frio. A empresa, que investiu R$ 70 mil na feira, contou com um estande de 35 m² e a colaboração de 12 pessoas, apostando no prazo de entrega como diferencial para o setor. “Estamos fazendo investimentos em equipamentos para que as entregas sejam dentro de um prazo de 12 dias após o pedido”, comentou Quinteiro. Além desse destaque, a Hardy trouxe uma linha para trefilação com núcleos de fieiras, com furos entre 0,8 até 150 mm, e conta também com bicos de jato de areia e peças preformadas para fabricação de peças e brocas.
OSG
Com investimento de R$ 250 mil, num estande de 100 m² e a colaboração de 30 pessoas, a OSG divulgou sua linha de alta performance, além de linhas parceiras, em especial com a Ceratizit, que recentemente cedeu a comercialização de alguns produtos que serão complementares, conforme informou o coordenador de Vendas e Marketing, Rodrigo Katsuda. Na parceria se inclui a atuação no Brasil, México, EUA e o Japão. Em destaque também esteve a linha Haimer e a inclusão de mais 29 machos para aplicações especiais, que proporciona maior eficiência por sua durabilidade e qualidade, principal meio para combater a concorrência. A empresa também conta com linhas de ferramentas para rosqueamento em itens de fixação, com alguns produtos oriundos do Japão, como rolos laminadores (fabricação e recuperação) e pentes laminadores de roscas.
SouthWind International
“Estamos na Feimafe pela 3a vez, e o principal objetivo desta participação – em conjunto com a CCM, fabricante da máquina de seleção automática para fixadores, que esteve exposta em nosso estande, foi apresentar o equipamento em funcionamento, dentro de uma feira de grande porte, para um público diversificado, sobretudo num momento onde a demanda por peças com zero defeito só tem crescido, inclusive nas indústrias do setor automotivo e de autopeças. A receptividade e o interesse dos que nos visitaram foi muito boa, a despeito do número que visitantes ter sido menor que nas edições anteriores. Porém, a qualidade das visitas foi muito melhor, visto que na sua maioria, eles demonstravam interesse direto nas máquinas de escolha,”, relatou o CEO, J. B. Graef, que trouxe 11 profissionais em seu staff, 8 da SW e 3 da CCM.
Schuster
A empresa lançou na feira a máquina CNC de endireitamento e corte de arames de 1,5 até 8 mm. Uma novidade que alcança produtividade de 500 PPM, com corte fechado, diferente daquilo que é oferecido atualmente no mercado. É uma máquina de corte preciso com 2 buchas a 90º, e com regulagem eletrônica, ao valor de R$ 95 mil. Outra novidade foi o Conformax, sistema de monitoramento para prensas automáticas de 1 até 8 estágios. Mauro Schuster, diretor da empresa, relata que este sistema monitora e pode gerir o funcionamento da prensa acionando alarme e interrompendo a operação. Completando, o executivo comentou que nesta edição da feira, a Schuster investiu cerca de R$ 60 mil, contou com um estande de 50 m² e a participação de quatro colaboradores.
Cavour
Presente na feira desde a primeira edição, neste ano ela teve um estande de 50 m², e a participação de 15 pessoas. Há 45 anos fabricando máquinas laminadoras de perfil, a Cavour também conta com produtos para conformação de rosca, rolos laminadores, recartilhas (Splines), racks e linha de pentes (que representa 20% da carteira de ferramentas). Na feira expôs a TL-30, modelo dedicada para a laminação de cartilhas e peças de precisão, para dimensões entre 3 e 75 mm, com passo de até 7 mm. De acordo com o gerente de vendas, Gustavo Monesi, ela também presta serviço de laminação de roscas. “Isso ocorre principalmente quando nossos clientes encontram problemas de gargalo ou necessitam de laminações em condições especiais”, destacou.
Ceratizit
Terceira participação, investimento de R$ 100 mil, estande de 50 m² e contando com a colaboração de três profissionais, a Ceratizit trouxe como destaque para a feira os núcleos de metal duro, destinados para forjamento a frio. O CEO no Brasil, Harald Iger, aposta na vida útil de seus produtos como uma imensa vantagem competitiva para os seus clientes. “Pensando em redução de custo, o cliente deve começar pela performance dos nossos núcleos, com longevidade muito superior ao disponível no mercado” afirmou o empresário aos risos, acrescentando: “a durabilidade de nossas peças geram redução de compras dos clientes. Quanto menos quebra, menos eles compram”. Ainda de acordo com Harald a empresa também é líder mundial em metal duro para cilindros, blocos para estampagem de chapas e metal para serras circulares para corte de madeira.
Macco
A novidade, segundo o coordenador técnico, Washington Silva, foi o Braço Mecânico Zero G, um dispositivo mecânico que tem custo zero de energia. “Diferente de produtos convencionais do mercado, seus braços não necessitam de qualquer tipo de energia, como eletricidade, ar comprimido ou hidráulico, tornando-o muito fácil de integrar, e de baixo custo na operação. Os altos custos de energia, pelo vazamento de circuitos pneumáticos ou outras ineficiências, por exemplo, indicam que o Braço Zero G se paga sozinho através da redução de gastos. Outra novidade foi a Apertadeira HighTorque, que elimina redutores externos. Com torque de até 8000 Nm, de catálogo, sem a necessidade de multiplicadores de torque. A linha HighTorque (de torque & ângulo) possuem capabilidade excepcional, podem trabalhar tanto com um painel controlador fixo ou ainda com maleta portátil, o que a torna uma ferramenta versátil para uso em aplicações que necessitam grandes raios de ação. Aqui buscamos transformar clientes em parceiros de negócios com soluções globais que excedam as expectativas, além de atender a procura por produtos que não só atendam o processo produtivo, mas que sejam ergonômicas”, concluiu Silva, no estande de 25m², que demandou investimento de R$ 80 mil e 15 profissionais, nessa que foi a 3ª participação. |