Pelo mundo
União Europeia altera medidas antidumping sobre a China
Conforme esperado, e relatado desde setembro de 2012 na revista Fastener + Fixing, a nova regulação confirmou a continuidade das medidas contra importações de parafusos de aço da China, mas reduziu ligeiramente os níveis tarifários. A regulação confirmou que a UE estava correta sobre a ocorrência do dumping, que causou prejuízos para os fabricantes da região.
A Comissão europeia recalculou os níveis tarifários nas importações dos parafusos reduzindo a tarifa de 85% para 74,1%. Tarifas aplicadas em cerca de 90 exportadores, que colaboraram com o inquérito, tiveram redução de 77,5% para 54,1%. Tarifas de oito empresas que receberam tratamento individual estão alteradas. Há uma, além do cronograma original, caso da Bulten Fasteners Ltd. (China), com tarifa zero. Isso está em vigor desde outubro. Parece pouco provável que se faça qualquer mudança significativa no padrão dessas importações. A aplicação das tarifas no início de 2009 causou desvio das importações para Taiwan e outros asiáticos. Enquanto as tarifas mais baixas propostas sobre as importações chinesas vão fechar a taxa com preço defasado, indicações de importadores são de que há pouco incentivo real para reverter as encomendas da China. Ao publicar a nova regulação, a UE parece ter cumprido suas obrigações com a OMC, sem comprometer o efeito das medidas antidumping sobre a China. Até 2014, os produtores da UE poderão, se quiserem, solicitar uma revisão da terminação que poderia resultar na extensão das medidas para mais cinco anos. Cópias da Regulação 924/2012, inclusive em português, podem ser baixadas na página L275, 10.10.12 do Diário Oficial da UE.
Demanda mundial de fixadores alcançará US$ 83 bilhões em 2016
As economias ao redor do mundo continuarão a recuperação da recessão global de 2009, segundo Freedonia, estimulando o crescimento da produção de bens duráveis , o que determina em grande parte das vendas de fixadores. Em 2011, indústrias automobilísticas foi o maior mercado de fixadores, e ele irá postar os maiores ganhos até 2016 em termos de valor. Além disso, as acelerações na produção industrial, despesas e investimentos elevarão o aumento das demandas. No entanto, a intensificação da concorrência a partir de tecnologias alternativas de fixação (tais como adesivos) irá restringir o aumento de vendas de fixadores em alguns segmentos de mercado. A região Ásia/Pacífico deverá obter ganhos mais rápidos, desde 2011 até 2016, com média de 7,4% ao ano. Esta expansão será impulsionada principalmente pelo forte mercado chinês, que continuará a avançar em ritmo rápido, apesar de moderadas taxas entre 2006-2011. A crescente demanda no mercado indiano, menor, irá complementar esses ganhos, enquanto as vendas do país subirá em ritmo mais rápido no mundo até 2016. Crescimento contínuo na fabricação de bens duráveis nestas nações, juntamente com a necessidade contínua de componentes novos e melhoramentos em infra-estrutura, estimularão grandes ganhos na demanda por fixadores. Vendas de parafusos em outras áreas em desenvolvimento geralmente avançam a um ritmo saudável. Aumentos na demanda de fixadores no mundo estão em economias altamente desenvolvidas - como EUA, Europa Ocidental e Japão - muito mais lentos do que nos países em industrialização, entre 2006 e 2011, e os ganhos em vendas na maioria das nações desenvolvidas continuarão a ser subavaliados até 2016. Uma vez que os setores de bens duráveis de fabricação nessas áreas estão maduros, haverá menos oportunidades de crescimento para fornecedores de fixadores. No entanto, as recuperações na produção de autos e das despesas de construção após um período de declínio resultará em avanços mais rápidos no mercado de fixação daqui para frente.
World Industrial Fasteners (publicado em 09/2012, pág. 482) está disponível por US$ 6,300 em Freedonia Group, Inc. (www.freedoniagroup.com).
Por Phil Matten
Editor Executivo • Revista Fastener + Fixing
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