BALCÃO
Sorte dupla: Trevo reformulou loja e passou de ferragens para fixadores
Após duas décadas comercializando materiais de construção, empresa muda de ramo e comemora dois anos no mercado de parafusos e ferramentas
 Fundada por Antonio Martins em 1988, a Trevo iniciou suas atividades comercializando ferragens e materiais de construção. Após passar por muitas dificuldades devido às trocas de Governo, inflação, oscilação cambial (por atender clientes uruguaios) entre outras mudanças, a empresa foi remodelada e passou a ser integrante do mercado de fixadores. “Foi realizada uma pesquisa junto à comunidade a ser atendida e com os principais fornecedores. Verificamos que a demanda por fixadores estava aumentando pelo crescimento no número de veículos, construção civil em alta, setor agropecuário atravessando uma fase mais favorável e também a carência de produtos da praça. Por isso, abrimos a Trevo Fixadores no início de 2011 com uma diversidade de 1.000 itens em estoque e fechamos uma parceria com um grande distribuidor para trabalhar com ferramentas manuais e elétricas”, explica Marcelo Zuchetto – gerente.
Localizada na cidade de Quaraí, fronteira oeste do Rio Grande do Sul e vizinha da cidade de Artigas no Uruguai, a Trevo Fixadores é uma empresa familiar e seu carro-chefe são os parafusos sextavados e a linha de fixadores de roda, que representam 70% do faturamento. Com 3.000 itens no estoque, atende clientes dos setores: metalúrgico, mecânico, automotivo, agropecuário e da construção civil. “Hoje, após dois anos da reabertura, estamos consolidados na cidade e atendendo clientes brasileiros e uruguaios. Abrimos um terminal expresso de recebimentos de contas e demais serviços bancários em anexo, o que aumentou consideravelmente o fluxo de clientes na loja e triplicou o estoque, o que contribui para uma certa estabilidade no fluxo de vendas”. Em quase dois anos, o faturamento da empresa quadruplicou, devido ao aumento considerável de produtos e algumas estratégias de marketin adotadas. Neste ano, esperam um aumento de 50% em relação a 2012 com investimentos na ampliação do espaço físico da loja e dos itens.
A mudança de ramo foi muito satisfatória, segundo Zuchetto, pois é notável que o setor está crescendo gradativamente e tem muito para se desenvolver, acompanhando o crescimento do País. “Cabe a nós, lojistas, estarmos atentos às novas demandas, pois a cada dia surgem diferentes opções de produtos e negócios a serem oferecidos. Estamos muito satisfeitos com este campo para trabalhar, vemos um futuro promissor para a nossa empresa no âmbito local e, quem sabe, em outras cidades também”, finaliza. |
Edições on-line 
Edição 102