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Case
16/12/2011 08h48

 

Siadrex, mais de 30 anos de história com peças especiais de alta precisão

 

Com know-how em peças torneadas geradas numa combinação entre conformação a frio e usinagem, empresa se consolida fortemente através da inovação tecnológica e automação

 

Fundada pelo engenheiro alemão Siegfried L. Arthur Drechsler, a Siadrex surgiu em 1978 como uma pequena empresa de autopeças produtora de porcas torneadas, contando com apenas um cliente. Hoje, situada em Itu, interior de São Paulo, em um terreno de 25 mil m², sendo 8 mil de área construída, atua com os processos de conformação a frio e usinagem de precisão, utilizando aços longos (fio-máquina e barras redondas). Ao lado de seu filho Peter Drechsler, o empresário conquistou a segunda unidade na mesma região, em um terreno de 23 mil m², com 7 mil de área construída. As duas companhias somam a produção de 400 toneladas de peças por mês.                                                                                                    

 

 

 

Tantas conquistas fizeram com que a empresa se consolidasse no mercado automotivo, principalmente pela excelência na fabricação de componentes para câmbio. Cerca de 90% da produção de hastes vai para a General Motors da América Latina. Além dos processos de conformação, usinagem e micro usinagem, também realiza fresagem, retífica, brunimento e têmpera por indução.  “Transformamos peças que são geradas a partir de torneamento para peças estampadas a frio, com usinagem posterior”, afirma Arthur.

Para conquistar esse patamar, Siegfried percorreu um longo caminho que se iniciou após se formar em engenharia na Alemanha, com apenas 23 anos. Apesar de relativamente novo, ele herdou de sua família a vocação para esta área, envolvidos com o universo do parafuso desde 1927, com seu pai como gerente de uma empresa do ramo. “Na época não existia nem o parafuso classificado. Eles foram surgindo na base de tentativa e erro. O que contribuiu muito para o desenvolvimento da classificação e qualificação dos parafusos foi a indústria automobilística, a medida que foi necessitando de modelos com maior resistência”, explica.

Siegfried conta que sua vinda para o Brasil se deu por meio de seu pai, também engenheiro, convidado por um fabricante de máquinas dos EUA para fornecer peças às indústrias automobilísticas que estavam em ascensão. “O Brasil era o país propício para este crescimento e, juntamente com a gestão do Juscelino Kubitschek, em 1960, resolveram fundar uma fábrica de parafusos em Petrópolis-RJ. Após três anos, me mudei para atuar como diretor técnico da Mapri (hoje Acument), empresa em que trabalhei até 1973 – inclusive com nomes conhecidos dos leitores desta revista, como Kurt Dreyfus, Alfredo Fuchs e José Gianesi Sobrinho –, que me deu grande base para constituir a Siadrex”.

Após sair da Mapri, decidiu começar uma empresa por conta própria. Comprou uma pequena fábrica de autopeças na Mooca (SP), chamada Sparta, com apenas um cliente na carteira. Enquanto isso, para ajudar na renda, trabalhou em uma empresa de revenda de máquinas operatrizes, onde conseguiu acesso dentro das montadoras automobilísticas e que contribuiu para fazer negócios para seu empreendimento. Em 1978, o nome mudou de Sparta para Siadrex (uma combinação das suas iniciais), focando-se em tornearia de precisão. Desde 1982 realizou a primeira expansão da fábrica para 2.374 m² e implantação do processo de produção através de conformação a frio. Inúmeras ampliações vieram posteriormente, como a aquisição de 38 tornos suíços para micro-usinagem; ampliação do setor de conformação, permitindo o trabalho com material de diâmetro 25 mm; substituição dos tornos nacionais e conquista das certificações ISO 9002, QS 9000 e ISO/TS 16949.

                        Fábrica 2                                                                            Área de prensagem

 

Com o tempo, conquistou o que é hoje um dos seus grandes diferenciais: a agilidade na produção e a postura em agregar valor tecnológico às peças já fabricadas. “Nossa mensagem é o emprego de menos material, sendo este mais barato que o originalmente projetado. O produto final tem, aproximadamente, uma economia de 44%, e sempre com a mesma qualidade”, explica Peter. Entre os clientes constam grandes empresas como Bosch, General Motors, General Eletric, JTEKT, Hyundai, Siemens, Continental, TRW, entre outras. 

Atualmente, a Siadrex conta com 400 funcionários e, aproximadamente, 400 máquinas que fazem linhas de produtos envolvendo, inclusive, quatro componentes da válvula da direção hidráulica; eixos de câmbio; eixos grandes para a linha pesada; conformação a frio e peças torneadas; peças destinadas a fixação, que variam de 08 até 33 mm; e micro peças para a indústria eletro-eletrônica.

   

 

Aproveitar o know-how em estampagem de peças conformadas a frio para agregar valor não é o seu único forte. O empresário investe cada vez mais na evolução e aperfeiçoamento do negócio. Em 10 anos, obteve um crescimento de 700% e foram investidos US$ 2 milhões para elaboração do Laboratório Dimensional, especializado em medição de engrenagens, rugosidade, perfis, concentricidade e ainda conta com duas máquinas tridimensionais de medição. “A totalidade das peças estampadas passa posteriormente por um processo de usinagem. Para esta finalidade, possuímos atualmente 60 tornos CNC e 06 tornos multifusos semi-automáticas para fabricação de grandes quantidades”, comenta. 

Com toda essa bagagem, a expectativa é fechar 2011 com R$ 100 milhões, com previsão de crescimento 15% ao ano. E as projeções não param. “Estamos com a perspectiva de fabricar peças para direção eletrônica e, ainda, investir na instalação de tratamento térmico na fábrica em 2012”, revela.
 


 

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