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Editorial
30/06/2010 02h51

O que move de verdade os negócios (seja ele no setor privado ou público) são os fatores econômicos. Pode haver de tudo, mas sempre será ele o “sujeito” principal. Suas influências estão em, praticamente, todos os acontecimentos que alteraram os rumos da humanidade. Podemos citar as guerras, que ocorrem por interesse em obter algo valioso, mesmo havendo argumentos alternativos, como vingança e outros interesses mal resolvidos, algo que encontramos, por exemplo, na mitológica cidade de Tróia (rica e cobiçada por saqueadores). Nessa ocasião, Menelau (rei de Esparta), foi traído pela sua amada, Helena, que fugiu com o príncipe troiano, Páris. Helena teria sido o “estopim” de uma guerra onde Agamenon, irmão mais velho de Menelau, estava apenas à espera de um pretexto para ordenar a invasão.

Em tempos mais recentes (março de 2003), sobre a injustificada invasão ao Iraque por parte dos Estados Unidos, o escritor uruguaio Eduardo Galeano, publicou em um jornal a seguinte pergunta: “Não é pelo petróleo, dizem. Mas se o Iraque produzisse rabanetes em lugar de petróleo, a quem passaria pela cabeça invadir esse país?”. A abolição da escravatura no Brasil é outro caso da influência deste fator, onde as novelas “Globais” sempre apresentaram – que eu me lembre – apenas os aspectos humanitários, românticos etc. O que as elas não encenavam é que mantendo esse sistema, ficaria inviável aos ingleses a venda de máquinas para a produção agrícola no
País, já que os fazendeiros locais preferiam o uso deste tipo de mão-de-obra, e que através da libertação obteriam a abertura desejada (embora isso, no final das contas, tenha sido muito bom). Recentemente, os Estados Unidos e a Rússia assinaram um acordo visando a redução de seus estoques bélicos nucleares. Atrás deste feito “heróico” com discursos do tipo: “precisamos pensar no futuro da humanidade”, estão os fatores econômicos. Coincidentemente, alguns itens que compõem essas ogivas (até então ociosas) serão reutilizados na produção de energia elétrica nas usinas nucleares, em face das demandas industriais e residenciais.
E isso também não foge no esporte. Lembremos que, próximos da Copa do Mundo de Futebol, o exemplo ocorrido na Olimpíada de Moscou, 1980: um atleta, durante a abertura dos jogos, entrou no estádio com a Tocha Olímpica usando um tênis de uma determinada marca. O diretor de empresa concorrente reclamou aos organizadores: “Não foi isso que havíamos combinado”. Assim, acertaram uma compensação a ser “extraída” numa das provas de atletismo, que saiu das costas do nosso João Carlos de Oliveira, o João do Pulo. Ocorreu que no salto triplo – modalidade onde o atleta era recordista mundial –, ele superou os demais finalistas, tendo seus melhores resultados invalidados sob alegação de tê-los queimado, recebendo apenas uma medalha de bronze, visando assim beneficiar um concorrente.
Boa leitura!
Sérgio Milatias
milatias@revistadoparafuso.com.br

 

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