2010 O ano da Esperança
No ano em que alcança seu primeiro quarto de século, a Esperança Forjados e Usinados de Precisão consolida seu sucesso com soluções criativas e tecnologia de ponta
Sediada no município de São Bernardo do Campo, no grande ABC (coração da indústria automotiva brasileira), a Esperança Indústria e Comércio de Forjados e Usinados de Precisão nasceu com uma proposta: atender a demanda específica de parafusos e porcas de roda de alta resistência e peças especiais. Com esta missão, em 1985 foi fundada a empresa que honra o seu nome. Segundo o diretor Hans Rudolf Kittler, é com esperança que ele move a sua vida e conduz a empresa que hoje tem mais de 60 funcionários em uma área de cerca de 5 mil m2., dentre eles, os responsáveis pela Engenharia, Hitoshi Kumano; Departamento de Comércio Exterior, Sílvia Vieira Marques e Gerência Comercial, César Kimio Nagashima.
“Começamos com três pessoas na equipe e hoje posso dizer que o que depende de nós temos feito com excelência que é a qualificação interna da nossa mão de obra e a precisão da nossa produção. A carência que mais sentimos no mercado é a qualidade da matéria-prima, o que nos faz recorrer às importações”, afirma. Ainda sobre as dificuldades enfrentadas por quem gera empregos, “o governo brasileiro precisa apoiar mais a logística para fazermos frente a outros blocos econômicos”, ressalta o diretor. De acordo com Kittler, a ausência de matéria-prima elaborada impede a confecção econômica de certos produtos como peças para câmbio, motor e outras peças denominadas “críticas” no setor automotivo, onde atuam como Second Tier Supplier. “Cada produto exige um material apropriado para sua produção. Não podemos continuar forjando peças para motor utilizando o mesmo aço desenvolvido para o mercado de construção”, enfatiza.
Hans Rudolf Kittler (Diretor)
Porém, não é este o fator que o impede de gerar soluções criativas para atender o mercado. Com uma ampla gama de produtos, a Esperança atende hoje a indústria no geral, fornece para montadoras nacionais e mercado de reposição interno e internacional, produzindo peças forjadas e usinadas de precisão. Uma das marcas da empresa é a Rodafuso, família de conjuntos para fixação de rodas: parafusos, porcas, arruelas, destinadas às linhas automotiva leve e pesada.
Na linha de motores fabrica bomba manual para bomba injetora diesel, capas ou luvas de bicos injetores para motores Mercedes e Volvo. Para a linha industrial produz parafusos Allen de cabeça cilíndrica, métrica e polegada. De acordo com o diretor, vários são os diferenciais da produção. Em prensas horizontais (de até quatro estágios) e verticais eles fabricam peças diversas que podem ir de 14mm de diâmetro a 50mm, com pesos de 150 gramas a 2,9 Kg por conformação a frio de precisão. A empresa também possui centros de usinagem com controle numérico computadorizado (CNC), visando entregar ao cliente peças totalmente acabadas. “Produzimos mais de 150 toneladas de diversos itens forjados e usinados em CNC, além de desenvolver projetos de peças com simulação por elementos finitos. Detemos total domínio para fabricação pelo processo de forjamento a frio e a morno”, detalha Kittler.
Inédita no Brasil: Máquina para corte utilizando serra diamantada
Atualmente, a empresa exporta parte de seus produtos diretamente para a América do Sul, Central, África, Estados Unidos e indiretamente atende vários países como o Oriente Médio e Europa. No Brasil, a Esperança tem um representante em cada Estado para atender o mercado de varejo e os distribuidores.
Centros de Usinagem
Inovadora, a empresa também busca e aplica a mais alta tecnologia nos processos de lubrificação das peças durante o forjamento, através de sistemas desenvolvidos e utilizados nos países mais avançados neste setor. Atualmente, a Esperança já dispõe em funcionamento uma moderníssima máquina, específica para corte utilizando serra diamantada para alumínios em perfis, aços chatos, quadrados e redondos, especialmente para corte de aços inoxidáveis. “Ela faz corte preciso de tarugos, com volume de precisão sem deixar rebarbas. Com isto, é possível 100% de aproveitamento da peça”, revela Kittler.
Para 2010, o diretor espera que as indústrias sejam mais incentivadas, investirá em desenvolvimento sustentável e pretende lançar no mercado um sistema que indica quando a porca está folgada e o tempo ideal para fazer a manutenção.
Hitoshi Kumano (Engenharia), Sílvia Marques (Comércio Exterior) e César Nagashima (Gerente Comercial)
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