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Fundamentos de Marketing: Ícaro - Mitologia e Marketing
28/02/2008 10h59

No início deste ano, fui desafiado, por um estimado leitor desta coluna, a escrever sobre “como reverter um negócio em decadência”. Foi inevitável recordar Ícaro e sua famosa estória da mitologia grega. Com o objetivo de libertar Ícaro, seu filho, e a si mesmo da prisão, Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera para que não se descolassem. Ícaro, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Então, antes do vôo final, Dédalo advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las. Dédalo levantou vôo e foi seguido por Ícaro. Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar.

Este é o verdadeiro espírito do posicionamento no mercado. Muito se fala sobre pesquisas e planejamento para que as empresas possam se posicionar no mercado de forma positiva e lucrativa. O mercado é composto por clientes, fornecedores, concorrentes, produtos, serviços e sua majestade – o cliente. Nenhum dos atores do mercado é estático ou invulnerável às mudanças comportamentais, econômicas, tecnológicas e da moda, dentre outros. Rever todas as variáveis de mercado é imperativo para o reposicionamento constante de produtos e serviços. Práticas excessivamente otimistas nos remetem à idéia do deslumbramento de Ícaro com a bela imagem do sol.
A literatura dedicada à gestão de empresas é repleta de exemplos de empresas que superaram a si mesmas através de reposicionamento no mercado. Mais que possível, é uma prática inexorável. Encerro meu artigo citando outra personagem mitológica grega: Fênix. Um pássaro que quando morria entrava em autocombustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Neste caso, não há correlação analógica. Empresas que se deixam abater sem reação simplesmente morrem e não renascem das cinzas.
Hans Müller é sócio-diretor da White Oak Marketing
hans@whiteoak.com.br
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