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30/08/2008 02h51

Coventya realiza workshop e apresenta soluções para tratamento de superfície

Preocupada com a qualidade dos serviços prestados no que diz respeito a tratamento de superfícies para o setor automotivo, a Coventya realizou um encontro entre montadoras e fornecedores, para trocar informações sobre as necessidades e tendências do mercado

 
Profissionais da área de tratamento de superfícies de algumas das principais montadoras instaladas no Brasil formaram a mesa de palestrantes do workshop realizado pela Coventya Química – empresa de especialidades químicas e equipamentos voltados para tratamentos eletrolíticos. O encontro aconteceu no dia 17 de julho, no Restaurante São Judas Tadeu Demarchi, localizado em São Bernardo do Campo, e reuniu clientes diretos e indiretos da Coventya, do segmento de galvanoplastia.
 
Naquele momento, todos os 180 convidados presentes, tiveram a chance de esclarecer dúvidas sobre o que as montadoras esperam dos fornecedores e se inteirar sobre as normas de cada uma delas no que se referem a tratamento de superfície nos seus mais diversos aspectos, como por exemplo, na aplicação em elementos de fixação.
 
A General Motors abriu as atividades através do Químico Sênior Experimental do Laboratório de Tratamento de Superfície e Corrosão, Maurício Correa, que dissertou sobre as necessidades da montadora em relação às novas tecnologias de revestimentos, já que a empresa migrou para o modelo de norma globalizada (que atenderá a todos os mercados do mundo), e também a utilização de produtos cada vez menos agressivos ao meio ambiente, priorizando a qualidade. “Hoje não se fazem mais peças ou veículos para serem usados apenas no mercado doméstico. Os automóveis e artefatos são produzidos para utilização em qualquer parte mundo, e para isso, precisamos ter um nível de qualidade para cumprir os requisitos de todos os mercados, que em alguns casos são mais exigentes que o nosso”, explicou Correa.
 
 
 



Na seqüência, o Engenheiro de Controle de Qualidade da Moto Honda, Davi Angelim, falou a crescente demanda do segmento de motocicletas. “Nesse aumento de vendas, temos uma premissa básica: manter a qualidade em nossos serviços, lembrando da significativa exposição do usuário final”. Ressaltou o papel dos elementos de fixação, aplicados em grande quantidade nos produtos Honda. “Além de desempenhar a importante função de fixar, eles também refletem na estética”. Esclareceu que os fornecedores e sub-fornecedores precisam se preocupar com o uso de tecnologias em eletrodeposição, que permitam a obtenção de fixadores que atendam as especificações técnicas Honda, através das normas HES (Honda Engineering Standards), a boa homogeneidade visual no processo galvânico, o cumprimento do plano de abastecimento, tendo em vista o processo logístico da marca.
 
 
 



Já o Analista do Produto da Engenharia de Matérias e Aplicações da Fiat, Júlio Cordeiro, comentou sobre o impacto da corrosão na economia, onde o Brasil perde anualmente aproximadamente 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), num valor anual aproximado de US$ 15 bilhões. Citou como exemplo os lava-rápidos que utilizam produtos que são ácidos e altamente corrosivos.
A Fiat exige que seus fornecedores sejam idôneos, que tenham comprometimento ambiental e sigam processos homogêneos. “Os trabalhos têm que ter um direcionamento focado na qualidade, ecologia e custo competitivo. As montadoras têm importado parafusos da China e Índia, porque o País não tem preços mais acessíveis . Utilizamos cerca de 75 mil parafusos por dia que vieram do mercado exterior”, exemplificou.
 



O Químico Responsável e Especialista em Tratamento de Superfície da Scania, André Tognetti, expôs que a marca privilegia sempre o consumidor final. “O cliente está no centro da cadeia de valores da empresa. Todas as especificações de nossos produtos, sejam caminhões, ônibus e motores industriais e marítimos, são desenvolvidas com base nas mais diversas necessidades de nossos clientes espalhados pelo mundo”, salientou Tognetti. O fornecedor deve conhecer e ser capaz de cumprir todos os requisitos encontrados nas especificações, assegurando a satisfação e rentabilidade dos compradores. “Temos parcerias sólidas com nossos fornecedores ao longo dos 51 anos de história no Brasil”, completou.
 
 
 



Chegado o momento da Volvo, o Coordenador da Garantia de Qualidade do Fornecedor, Éderson Luis Calsavara, trouxe como mensagem principal “Premium Suppliers for a Premium Brand”. O grupo Volvo desenvolve continuamente sua cadeia de suprimentos com o objetivo de tê-la composta por fornecedores excepcionais em qualidade, segurança e respeito ao meio ambiente. “Estes valores devem ser observados, compreendidos e seguidos pelos fornecedores de tratamento de superfície no desenvolvimento de suas instalações, seleção de fornecedores e realização do produto, atendendo as expectativas do grupo”, falou brevemente Calsavara.
 
 
 
 
 



Quando chegou a vez da Volkswagen, o Coordenador da Engenharia de Tratamento de Superfície, Fábio Olivier, explicou que a montadora tem uma lista de galvânicas homologadas que fica publicada na página da internet da fábrica, assim como uma explicação de como funciona o processo de homologação para as empresas interessadas em prestar serviços. Assim como os demais palestrantes, ressaltou a importância dos sub-fornecedores ou seja, as galvânicas, terem mais consciência em relação à montagem de seus banhos, procurando trabalhar com produtos de uma mesma empresa de tecnologia, evitando ao máximo a miscelânea e, muito menos, utilizando-se de formulações caseiras. “Sabemos que a competitividade do mercado é extremamente acirrada, e que a busca de menores custos é o objetivo do empresário de tratamentos de superfície, no entanto, algumas medidas tomadas neste sentido levam a aquele famoso ditado popular, ‘o barato sai caro’”, ressaltou.
 
 
 
 
 
 
À esquerda, diretor executivo KIM da Coventya, Rainer Venz
 
 
 
 
 
 
Para encerrar o dia, o diretor executivo KIM da Coventya, Rainer  Venz, trouxe uma novidade. Sob o tema Homologações e Tecnologia Coventya, abordou os novos desenvolvimentos da empresa, e falou sobre: Passivador Amarelo Trivalente (Lanthane 316) de camada espessa de baixa temperatura para ser usado a temperatura ambiente onde a dissolução de zinco é reduzida à 50%, e demonstrou a redução de custo em energia, pois o mesmo é utilizado à frio. Passivador para Alumínio e Liga de Alumínio (Lanthane VS621), que pode conseguir espessura de 120 nm. Zinco Níquel Alcalino em Fixadores em contato com Alumínio e Aço: Estrutura do Depósito e Vantagem do Zinco Níquel Alcalino em relação ao Zinco Níquel Ácido – a solução alcalina previne também baixa espessura na fenda ou debaixo da arruela em relação a uma solução ácida.
 
Contato galvânico de acoplamento entre peças de diferentes composição (liga de Zinco, Zinco e Zinco + Selante ), entre processos existentes, sobretudo Zn-Mn 5-20 % pode reduzir o contato galvânico com Magnésio e Coeficiente de Atrito em Alumínio. O workshop foi conduzido pelo Gerente de Marketing da Coventya, Raul Grobel; e a tradução da palestra de Venz, ficou a cargo do Supervisor de Desenvolvimento de Produtos, Roger Azeka. Também esteve presente no evento o Analista da Qualidade de Materiais da Mercedes-Benz do Brasil e Diretor da Associação Brasileira de Tratamento de Superfície, Antônio Carlos de Oliveira Sobrinho. “Exigências oriundas de especificações internacionais, restringem o uso de produtos que, até então, podiam ser utilizados em mercados distintos, sem a preocupação de um ‘global sourcing’, realidade que já não pode ser descartada. A cada dia mais ‘tecnologias verdes’ deixam de ser uma utopia e passam a fazer parte de bens produzidos. Esta é a nossa colaboração e responsabilidade’’, abordou Oliveira.
 
 
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