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Eventos - Senafor
18/03/2024 10h59

 Eventos

Senafor 2023

Conferência internacional, e cada vez mais presencial: bem-vindo aos velhos tempos!

42ª edição: Sob a coordenação geral do Prof. Dr.Eng. Lírio Schaeffer, e do Prof. Dr. Eng. Alexandre daSilva Rocha, o Senafor, conferência internacional de tecnologias para os setores industriais que lidam com conformação metalmecânica, praticamente fecha o cicloanual desse tipo de evento no Brasil. No entanto, o Senafor tem se vem abrangendo outras temáticas:

Inovmat: Conferência Internacional de Inovação em Materiais e Manufatura;

Renomat: 12ª Conferência Internacional de Materiais e Processos para Energias Renováveis;

Brddrg: 25ª Conferência Nacional de Conformação de Chapas; 12ª Conferência Internacional de Conformação de Chapas; 9º Congresso do BrDDRG;

26ª Conferência Internacional de Forjamento: Como nossa publicação é dedicada ao universo dosfixadores, esta cobertura se concentra muito mais noque tange o forjamento.

Realizado no Hotel Continental, em Porto Alegre, RS,o local do evento, que tem se repetido desde 2017, deveráser trocado na próxima edição, segundo uma fonte.

Concluindo, vale destacar que a onda do “tudo online”tem mostrado suas limitações. Tanto é que neste anoas palestras remotas demonstraram, aparentemente, estaremvoltando à condição de exceção/opção, e não deregra. Conferência de verdade tem que ser face to face.Fosse diferente, não teríamos mais as feiras de negócios,em diferentes continentes mundo afora, com o sobe edesce de avião voltando ao “doce e prazeroso velho normal”,ou seja, o atualmente feito como antigamente.

Acompanhe a seguir um resumo geral, incluindo algumas das muitas palestras.

 

Prof. Dr. Eng. Alexandre da Silva Rocha

Prof. Dr. Eng. Lírio Schaeffer

Coordenador do Senafor, o Prof. Dr. Ing. Lírio Schaeffer (LdTM/CBCM/UFRGS) abriu os trabalhos no qual ele relembrou o começo do evento,com duas edições no ano de 1982, ancorado pelo engenheiro Paulo Regner, que já ocupou relevantes postos, como a vice-presidência da Dana e presidência do SAE, RS.

“Objetivos da descarbonização na Neo Industrialização e na Re Industrialização do setor produtivo da mobilidade” foi o tema apresentado –de forma brilhante, diga-se de passagem– pelo Dr. Eng. Carlos Sakuramoto,representando a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – Anfavea, São Paulo/SP. Cronologicamente, Sakuramoto exibiu slides contendo sinais e causas da desindustrialização brasileira, bem como a queda do share da indústria de transformação no PIB: 19% em 1948; 36% em 1980; 11,2% em 2020. Na sequência foram demonstrados, não apenas os caminhos a seguir na busca por aquilo que ele definiu como Neo e Re Industrialização, como também nas incomparáveis vantagens nas fontes de energia limpa e o quanto isso poderá ser um coringa no jogo global.

O tema comemorativo “Maxiforja 60 anos de Tecnologiae Inovação” foi apresentado pelo engenheiro Gustavo Veit, diretor-geral dessa fabricante de renome internacional em componentes automotivos. Uma das maiores forjarias do Brasil na atualidade, as instalações da Maxiforja ocupam mais de 30 mil m², em área construída, em Canoas, RS, capacitada para produzir mais de30 mil toneladas/ano, operando com mais de 800 colaboradores diretos. Seu portfólio combina itens forjadose usinados, como braços (de direção, intermediário, ligação, Pitman), eixos, suportes (de amortecedor, câmbio,eixos), yokes e outros. Cerca de 75% da sua produção segue para indústrias do setor automotivo, 23% agrícola, 2% em máquinas para construção.

Uma das principais fabricantes de sistemas de eixos, suspensões e eletromobilidade para veículos comerciais (caminhões, ônibus, implementos de uso rodoviário e agrícola), a Suspensys esteve representada no Senafor pelo engenheiro Carlos Eduardo Beraldo, que apresentouo “e-Sys – Sistemas de Tração Auxiliar Regenerativo”.Trata-se de um sistema auxiliar de recuperação de energia gerada durante deslocamentos de descidas e frenagem ara momentos de necessidade de tração como subidas e ultrapassagens. Portanto, consiste em transformar implementos rodoviários como fator de força, por meio demotores elétricos como força adicional em condições em que o veículo se desloca em subidas. “Pouco importa o veículo ser novo, cabendo a aplicação dessa tecnologia até para um Scania jacaré, por exemplo”, disse Beraldo.

“O monitoramento do processo de forjamento paraa Indústria 4.0”, de J. Graef (SouthWind International,São Paulo, SP). Com boa dinâmica e didática, a ótima palestrado Graef, como todos o conhece, demonstrou funcionalidade e benefícios numa integração remota entre a máquina em operação (no caso prensas multi-estágios elaminadoras de rosca) e o operador da empresa através do sistema de sensoriamento MachineView, da empresas ul-coreana 3View. Monitorando o nível de força da máquina, qualquer variação nos pontos em que o sensor está é captada e enviada a um sistema de inteligência artificial, que adota ações de correção, paralização e aviso ao operador. Além de gerar relatórios, o sistema pode ser programado conforme a vida útil da ferramenta.

“Planejamento estratégico da SICT para promover a inovação, produtividade e eficiência energética”, foio tema do Dr. Raphael Ayub, da SICT, Secretariade Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Nele, o secretário demonstrou um panorama do RS no que tange a inovação, balizado pelos programas do SICT: .Inova RS, Startup Lab, Tech. Futuro, TEC4B, Premium, Educar para Inovar, Conecta RS, Parcerias Estratégicas, Observatório da Inovação e Game RS. “Nosso estado ocupa o 2º lugar em inovação, e 5º no número de startups no Brasil, no qual o crescimentoentre 2021 e 2022 foi de 73%”, disse Ayub.

“Análise da substituição de um parafuso com adesivo microencapsulado através da implementação deum parafuso com coeficiente de atrito controlado e da aplicação da estratégia de aperto por torque e ângulo de deslocamento” foi o tema pelo engenheiro Wagner Pereira (AGCO, mestrando pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG), em coautoria com o Dr. Roberto Garcia (Metaltork), Prof. Dr. Luciano Biehl e o Prof. Dr.Jorge Braz (ambos da FURG).

A peça usada foi um parafuso M16, aplicado na coroado diferencial de um trator agrícola fixado com 18 desses parafusos. O uso desses adesivos visa preveniro desprendimento (self-loosening) em junta aparafusada sujeita a elevada vibração. No entanto, o bem-sucedido estudo provou que, além de custoso, o adesivo oferecia um grau de aperto inferior ao parafuso proposto, com os seguintes benefícios: adequação da especificação da capacidadeda ferramenta de aperto; redução de custo do fixador; força de união maior e constante; zero chance de torque falso; projeto e processo mais robustos; remoção de métodos auxiliares, caros e desnecessários.

“Previsão de quebra por fadiga em ferramenta deforjamento a frio", por Nicolas Machado (Ciser, Joinville,SC), em coautoria do Prof. Dr. Eng. Alisson Duarte (Sixpro, Belo Horizonte, MG) foi um case elaborado com ajuda da simulação do processo no sofrware QForm UK. Ao simular os estágios de forjamento foi possível analisar as ferramentas e prever o local de quebra por fadiga na ferramenta, bem como o número de peças que a ferramenta é capaz de fabricar. Compreendendo as causas por meio da simulação, foram definidas e simuladas modificações no projeto das ferramentas para que a vida útil por fadiga fosse aumentada consideravelmente.

"Desenvolvimento de progressão baseado em simulação para peças forjadas complexas" foi o processo de otimização apresentado pelo Dr. Gerhard Arfmann, em coautoria com o Dr. Michael Twickler, ambos da CPM GmbH, Alemanha; com os brasileiros Pedro Schmitt, da Açopeças; Carlos Paiano e Carlos Vidotto, ambos da DPR Fixadores. Para uso na parte reclinável em poltronas de automóveis, a peça simulada no software eesy-2-form(CPM), é complexa, podendo ser feita em prensas com seis estágios, como sugeriu um fabricante de máquinas. Mas, ficaria caro sendo um item de baixos volumes. Asimulação indicou fazer em três estágios (corte/redução+ duas operações em prensa hidráulica), com a peça finalizada, sem depender de usinagem. Segundo Schmitt,“esses softwares estão bem avançados, simulam até o ferramental e prevê sua quebra, o que nos permite, num país de terceiro mundo, fazermos peças tão complexas”.

 Cássio Suski (Inst. Federal de Sta. Catarina), Sun Arfmann e o Dr. Gerhard Arfmann (CPM GmbH), Pedro Schmitt (Açopeças), Sergio Milatias (Revista do Parafuso) e J. Carlo Benatti (Metalúrgica Lipos)

Adriene Gomes, Beta Corrêa, Nathalie Brignol, Vitor Moraes, Pyetra Melo, Rodrigo Melo, Lírio Schaeffer e Alessandra Goncalves

Dr. Gerhard Arfmann e Sun Arfmann (CPM GmbH, Alemanha), Francisco Jamiro, Pedro Schimitt, Márcia Debatin e Theo Luiz Silva

Stanislav Kanevskiy, Ricardo Micheletti, Andrei Potapov e o Prof. Dr. Alisson Duarte

Marcelo Ledesma e Gabriele Colombo

Gabriele Colombo e Marcelo Ledesma

Roberto Koeche

Danilo Dias, Rodolfo Gonsalves, Leandro Pasti e J. Quintana Neto
 

Oswaldo Ravanini

Rene Stella e Peter Bierhalter

 

 

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