Case
Frimox, tutto in famiglia da mezzo secolo
Desde 1965 fabricando produtos para tratamento de superfície
Ao final de dezembro de 1965 um grupo de filhos de imigrantes italianos, funcionários da empresa Ferro Enamel do Brasil, saíram dos respectivos empregos em busca do sonho de prosperidade. De certa forma, isso retrata bem a história do avanço industrial no país, especialmente na segunda metade do Século XX.
Entre o quintal e a cozinha de uma residência no bairro Camilópolis, Santo André, na Grande São Paulo, nascia a Frimox, uma combinação de “fritas, metálicas e óxidos”, termos linkados aos produtos e processos feitos pela nova empresa, fundada por Arnaldo Samaronne, José Antônio de Almeida, Ildefonso Veronesi e o casal Francisco de Paula Gallucci e Palmira Pichirilli Gallucci.
Com a saída dos sócios, desde a década de 1970 os Gallucci assumiram o controle do negócio, numa trajetória, até então, marcada pelo fornecimento de Desde 1965 fabricando produtos para tratamento de superfície processos de esmaltação em fogões e outros eletrodomésticos, artefatos como xícaras e utensílios em geral, e até penico metálicos.
Ainda sob a direção de Francisco, que se foi em 2018, a Frimox Química continuou avançando, fazendo produtos para diversos tipos de tratamento de superfície, com destaque para uso em trefilação, cortes, banhos, dobramentos, estampagem, estiramentos, extrusão, forjamentos, laminação, usinagem, desengraxe, descarbonização, decapagem, proteção, desincrustação, fosfatização, neutralização, passivação, pintura, esmaltação, cobreamento, limpeza pesada, tratamentos diversos e outros.
Ainda em 1988, a empresa adquiriu uma ampla área de 28 mil m², na cidade de Mauá, SP, iniciando pouco a pouco a construção da atual sede, inaugurada em 1994, num local ainda repleto de áreas verdes muito bem preservadas, nas margens do Rodoanel o que se tornou uma vantagem ímpar.
Palmira afirma seu orgulho de estar acompanhada pelos filhos e netos, mantendo a família unida no espírito empreendedor e perseverante de Francisco, que deu continuidade na concretização do sonho de muitos e muitos imigrantes, que compõem grande parte do arcabouço industrial que existe hoje no Brasil.
A cofundadora se mantém atuante na empresa, hoje sob a gestão dos filhos: Vicente Gallucci Neto (diretor comercial), Francisco Gallucci Filho (diretor industrial), Roseli Gallucci (diretora financeira) e Francisco Gallucci Neto (diretor adm.). Os membros da 2ª e 3ª geração tem mantido fortes tantos os laços familiares quanto o profi ssional e, sobretudo, em sintonia com as demandas do atual cenário industrial global, incluindo as questões ambientais.
Nas dependências da empresa existe uma horta, cuidada e desfrutada por todo a equipe, que também dedica um espaço para coleta seletiva, na qual os colaboradores trazem materiais recicláveis de casa que, acumulado, ao final do ano é vendido, o que tem gerado cerca de R$ 3 mil, valor este dividido entre todos aqueles que fazem as tarefas de “caçadores/coletores”.
A Frimox se vê num momento muito positivo no mercado, operante abaixo de 50% de sua capacidade produtiva (300 toneladas/ano). Assim, em caso de qualquer elevação brusca do mercado, a demanda poderá ser atendida quase sem nenhum investimento, numa gestão, que segundo a diretoria, tem sido marcada pela flexibilidade em dar a clientela o mais apropriado para cada tipo de demanda, seja ele de segmentos como o aeronáutico, agro, automotivo e autopeças, bélico, construção civil, eletrodomésticos e utensílios domésticos, ferroviário, limpeza industrial, manutenção, mobiliário, naval, pet, parafuseiro, químico, siderúrgico e outros.
Frimox Química