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Ásia News
11/05/2021 08h15

Ásia News

Impacto da RCEP na indústria de fixadores de Taiwan

RCEP é a sigla inglesa referente ao tratado de livre-comércio proposto na região Ásia-Pacífico, tema abordado pelo dr. Wayne Sung, publicado na Fastener World Magazine

No que diz respeito a Taiwan, o acordo RCEP é excludente e permite que apenas seus membros tenham direito a vários benefícios. Considerando o relacionamento atual entre Taiwan e a China, está fora de questão para Taiwan ingressar no RCEP. Dado que as empresas taiwanesas não podem ter tarifas preferenciais na região que o RCEP cobre, elas terão que mover suas linhas de produção para fora da região para desenvolver o mercado de RCEP com os mesmos benefícios de outros países. Porém, a retirada da linha de produção poderia elevar a taxa de desemprego em Taiwan, prejudicar a indústria, paralisar a economia e formar um ciclo negativo. Por outro lado, se optarem por não se mudar, ficam com a cobertura dos custos tarifários por conta própria, a fim de competir com outros países com benefícios preferenciais. Portanto, a melhoria da qualidade e a inovação do produto são fundamentais. A alta qualidade do Japão e da Coréia do Sul e o baixo preço da China colocaram muita pressão sobre eles. O Ministro de Assuntos Econômicos de Taiwan e o Conselheiro do Yuan Executivo fez uma declaração sobre a assinatura do RCEP, conforme listado resumidamente a seguir:

1) RCEP aumentará a interação entre China, Japão, Coreia do Sul e ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático). A avaliação inicial conclui que o impacto afetará setores de petroquímica, indústria têxtil, aço e algumas outras indústrias de Taiwan;

2) As alíquotas tarifárias finais determinadas não cairão todas para zero por cento e, portanto, o RCEP é uma zona de livre comércio com um nível de liberdade inferior. A maioria dos membros do RCEP tem um acordo de livre comércio entre si. Menos variação na competição no mercado. A Índia desiste e reduz uma grande parte dos benefícios do RCEP;

3) Enfrentando as mudanças no comércio internacional, o governo de Taiwan continuará a ajudar as indústrias a se aprimorarem e a buscar ingressar na CPTPP (Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica) de alto nível e com mais liberdade;

4) Cerca de 70% dos produtos de Taiwan exportados para países RCEP são produtos de Tecnologia da Informação e Comunicação isentos de tarifas. Embora máquinas, aço e têxteis ocupando os 30% restantes sofrerão o impacto, mas não será muito;

Em resumo, o governo taiwanês acredita que a assinatura do RCEP está dentro da faixa de tolerância, mas requer deliberação sobre as indústrias tradicionais, incluindo maquinários, aço e têxteis. Os fixadores de Taiwan fazem parte da indústria siderúrgica que está sujeita ao impacto e pode enfrentar tarifas entre 5% a 15%.

A assinatura do RCEP não causará um impacto imediato e óbvio na indústria de fixadores taiwanesa porque a maioria das empresas se preparou durante anos. A maneira mais direta e comum é estabelecer uma fábrica no exterior ou registrar uma fábrica em um local de terceiros, solicitar um desconto de exportação ou usar outras categorias de produtos para cobrir o custo da tarifa. As empresas de fixação taiwanesas são competentes e ágeis, então o impacto do RCEP não é aparente. Em 2020, o COVID-19 foi efetivamente controlado na China por causa do bloqueio. Os EUA e a Europa ainda estão numa tempestade pandêmica, de modo que o mundo depende mais econmicamente da China, o que inevitavelmente também é o caso de Taiwan. O governo taiwanês deve considerar o impacto de longo prazo do RCEP na economia taiwanesa e propor uma estratégia correspondente. Deve também evitar esforços em acordos de tarifas e FTA/ECA com outros países e, mais importante, fazer sob medida os subsídios relacionados ao RCEP para a indústria de fixadores taiwanesa.

Antidumping da UE sobre fixadores chineses abre oportunidade para Taiwan

Com a ação, indústrias de fixadores automotivos estimam demanda extra na casa de US$ 1 bilhão

A Unão Europeia (UE) iniciou investigação antidumping de algumas linhas de fixadores feitos na China, incluindo parafusos automotivos e pequenos parafusos de construção. A última vez que a UE chicoteou esses produtos chineses foi há cinco anos. Presidente do Taiwan Industrial Fasteners Institute (TIFI), Tu-chin Tsai espera demandas adicionais dos europeus para as indústrias de fixadores automotivos de Taiwan na casa US$ 1 bilhão, se a UE taxar os fixadores chineses. O executivo destaca que as linhas de fixadores automotivos são os principais produtos exportados para a Europa, respondendo por mais de 20% do total das exportações taiwanesas, tendo a Alemanha como o segundo maior destino de exportação de Taiwan. Outras linhas destinadas à Europa incluem itens pequenos. Os EUA continuam sendo o principal destino dessa exportação de Taiwan, respondendo por mais de 40% do total das vendas internacionais. Mark Wu, presidente da fabricante de fixadores automotivos QST International Corp., concorda que essa medida da UE refletirá numa grande oportunidade para a indústria de fixadores taiwanesa, sobretudo porque a QST agora vende para a Europa. Seu valor de exportação de parafusos automotivos vendidos para a Alemanha orbita entre US$ 200 a US$ 250 milhões por ano, representando 30% de sua exportação total. A maioria dos produtos para a Alemanha é vendida na sede da QST em Taiwan ou fabricada por usinas siderúrgicas alemãs e fornecida localmente. Quase nenhum dos produtos é vendido na fábrica da QST na cidade de Xiamen, na China. Espera-se que a QST, provavelmente, veja alguns dos pedidos trocados da China para Taiwan, no futuro.

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