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Eventos - WFT
14/02/2018 08h59

 Eventos

Cerca de 100 participantes na 2ª edição do Workfastener Brazil

O segundo encontro entre profissionais do setor da fixação industrial desta vez aconteceu na sede da patrocinadora, a M.Shimizu  

Evento O Workfastener Brazil (WFB) é um evento criado e organizado pela Editora Milatias Ltda., a mesma produtora responsável pela Revista do Parafuso e Anuário do Parafuso. Trata-se de um encontro entre profissionais composto de palestras técnicas e ambiente networking. O WFB busca se firmar no cenário nacional como o ponto de encontro do setor. Seguindo o modelo atual, ele está sendo estruturado para se firmar como a feira de negócios em fixadores do Brasil, concentrando num só lugar fabricantes de parafusos, porcas, similares e todos agentes da cadeia de fornecimento, vendas e distribuição, bem como fontes de consumo, como as indústrias instaladas no País em diversos segmentos, sejam eles imóveis, móveis e automóveis.

No ano passado foram dois encontros, mas a periodicidade poderá ser definida como bianual.

Apoio

Diferentemente da primeira edição, realizada dentro da Expomafe (maio 2017), uma das mais importantes feiras de mecânica industrial na América do Sul, a segunda edição do WFB teve como local de encontro a sede da M. Shimizu Elétrica e Pneumática Ltda., empresa nacional atuante na manutenção e fabricação de máquinas, equipamentos e tecnologia em sistemas de aperto. Durante a Expomafe, Luiz Mitsuru Shimizu (Mitsuru), CEO da M.Shimizu, uma das expositoras na feira, convidou a equipe do WFB para repetir o evento, mas desta vez sob seu patrocínio. Desde 2016 a M. Shimizu esteve em processo de mudança para São Bernardo do Campo, na Grande S. Paulo. Sua atual sede é bem ampla e paralela à rodovia Anchieta, no KM 17. A Cia conta com um misto de showroom e auditório, com ótimo nível de acomodação para este tipo de evento.  

Local

A localização da patrocinadora Shimizu é privilegiada, tendo num raio de menos de 10 km uma infinidade de indústrias, sejam elas fabricantes de fixadores, fornecedoras ou usuárias. Entre essas vizinhas se encontram marcas mundiais como a Mercedes-Benz (há 600 metros de distância), Ford (menos de 2 km), Scania (3 km), VW (6 km), GM (7 km). A curta distância entre as empresas tão importantes e o apoio de M. Shimizu foram ingredientes essenciais para o sucesso de um evento tão jovem. Além de “vizinhos da M.Shimuzu”, como Fibam, Metaltork, Parasmo, Rivets muitos dos presentes vieram de distâncias superiores, como Acument-Fontana, Ciser, Fey, Hassmann, Ingepal, Manzato, Jaski, Neumayer- Tekfor.  

Hiroyuki Minami Milena Nicolau

Palestras

As palestras foram divididas em quatro tempos com dois palestrantes a cada intervalo (café e almoço). Cada um dos speakers tinha 30 minutos de fala. Ás 8h15 de 22 de novembro de 2017, os responsáveis pela organização, Sergio Milatias e Mitsuru, abriram os trabalhos que contaram com gentil participação de Hiroyuki Minami, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da cidade de São Bernardo do Campo. Importante líder local, Minami foi um grande incentivador da vinda da M. Shimizu para o município. Sua fala foi muito dinâmica e objetiva, valorizando a importância da interação entre indústrias, uma histórica espinha dorsal da economia são-bernardense.

A participação decisiva na estruturação do evento ficou a cabo da equipe M.Shimizu e da empresária Milene Nicolau, da Trato Feito Empresas. Milena é gestora em processos de simplificação de negociações entre empresas, uma atividade que busca reduzir e/ou eliminar processos burocráticos no contato com diretores, presidentes, fundadores e CEOs.  

 

“Só 13% das empresas familiares passam da 3ª geração. Como reverter?“

Rodolpho Georg Filho, diretor da Convergentia Ass. Empresarial

No Brasil 85% das empresas são familiares, respondem por 60% do Produto Interno Bruto (PIB) e 75% dos empregos diretos. Dessas, apenas 30% sobrevivem à 2ª geração e 13% à 3ª geração, mostrava o slide abertura de Rodolpho George Filho, consultor que já exerceu a função de CEO da Flecha Parafusos, vendida ao Grupo Stam, cadeados e fechaduras, em 2013. Segundo ele, a percepção dos riscos nas empresas familiares é muito baixa. A crença de que trabalho forte e comprometimento são suficientes para uma boa gestão em longo prazo é a raiz da não adoção de uma governança forte. Segundo ele, "os gestores familiares são operacionais e pouco estratégicos. Se os mesmos adotassem nas empresas o mesmo nível de percepção de riscos que adotam em suas famílias, muitos casos de descontinuidade das empresas poderiam ser evitados”.

rgeorgfilho@globo.com  

 

“Os mais recentes avanços em conformação a frio”

Luca Romanò, gerente internacional de negócios do Grupo Sacma

Fazendo um trabalho comercial intenso no Brasil, peregrinando pelas plantas industriais de fixadores e autopeças locais, Luca Romanò tem vivido entre a “ponte aérea Brasil - Itália”. Essa vinda em novembro foi especialmente dedicada ao WFB, sendo ele um dos primeiros palestrantes confirmados. Nela, o executivo destacou alguns avanços, como o sistema TR Sacma de controle de temperatura do óleo e ferramentas como meio de prolongamento da vida útil. Este sistema pode ser encontrado na Warm Former (WF), uma avançada linha de prensas para conformação a quente, especialmente na produção de peças para indústrias aeroespacial e automotiva, entre M10 e M25. Outro foi o sistema de alimentação SFP, relevante em processos de conformação em duas etapas, como endurecimento e revestimento em fases intermediárias. Outras novidades poderão ser vistas na feira Wire Düsseldorf, Alemanha, em abril próximo.

l.romano@sacmalimbiate.it  

“Avanços nos sistemas anticorrosão”

Robinson Lara, Key Account Manager, Dörken MKS

Bem ilustrativa foi a abertura da apresentação do executivo da Dörken no continente. Robinson Lara abriu com um slide indicando que a corrosão causa danos na Alemanha em torno de € 100 bilhões anuais, cerca de 3 e 4% do PIB. Os sistemas protetivos se dividem entre passiva e catódica, mas a resistência corrosão não é tudo, segundo ele. As linhas Dörken estão voltadas para atender requisitos globais em resistência química, abrasiva, bem como padrões de cores, coeficiente de atrito, adesão e espessura do revestimento. A palestra seguiu-se com diversos quadros comparativos de avanços dos sistemas protetivos Dörken nos últimos cinco anos das linhas Delta E-Lack, Delta-Heat e Delta Prózinc, além das series Delta-Protekt KL, VH e VT.

rlara@doerken.de  

“Ferramentas, métodos para ensaios de torque e torque tensão e análise dinâmica do parafuso“

Lídio Andrade, diretor, Systek Tecnologia

Empresário e técnico com vasto conhecimento em juntas aparafusadas, instrumentação/inspeção automatizada e serviços na área da produção e aplicação de fixadores, Lídio Andrade considera que as empresas no Brasil estão em nível regular de conhecimento sobre a importância e os riscos em fixação. A avaliação cai de regular à medida que ele questiona o interesse das empresas no tema e na preparação dos colaboradores. Ele relaciona isso diretamente com a elevação de recalls envolvendo fixação. Andrade conclui apoiando a continuidade do WFB, mas solicita que as palestras sejam mais o que é uma junta, tendo com exemplo uma garrafa de vinho espumante. Garcia demonstrou sistemas de fixação em aplicações desproporcionais, como em torres eólicas com parafusos nas faixas de M40, gerando força tensora (ft) na casa de 900 kN, além de parafusos M12 em motores diesel, com ft de 77 kN e parafusos odontológicos M1 e 32 Ncm de aperto. extensas e aprofundadas, seguido de tempo para seção de perguntas, respostas e debates. Sua palestra demonstrou, entre outras, o quanto o amplo controle sobre as juntas aparafusadas podem ser benéficas tanto no aspecto preventivo quanto na obtenção de melhor rendimento.

lidio@systek.com.br

  "O Parafuso no nosso cotidiano, a sua importância e como utilizá-lo com inteligência"

Roberto Garcia, mestre e doutor em físico-química pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e consultor técnico Metaltork

Segundo o Dr. Roberto Garcia, de modo geral, o nível de conhecimento especificamente na área de aperto está em nível regular no Brasil. Mas os agentes no chão de fábrica, com sua experiência, já o ajudaram muito a encontrar soluções, mas ele não considera as lideranças bem preparadas. Em relação a P&D, Garcia afirma que no País existe competência, começando por Rubens Cioto e seus pares no CTF. Palestrante de renome, com atuação pela unidade brasileira do SAE (Society of Automotive Engineers), sua apresentação se compôs de uma abertura conceitual sobre o que é uma junta, tendo com exemplo uma garrafa de vinho espumante. Garcia demonstrou sistemas de fixação em aplicações desproporcionais, como em torres eólicas com parafusos nas faixas de M40, gerando força tensora (ft) na casa de 900 kN, além de parafusos M12 em motores diesel, com ft de 77 kN e parafusos odontológicos M1 e 32 Ncm de aperto.

roberto.2.garcia@gmail.com  

“Sistemas combinados de Zinco e Zinco Flakes para proteção contra corrosão“

Vivian Nagura, gerente O&M da Atotech do Brasil

Técnica com atuação internacional no setor automotivo, Vivian Nagura apresentou uma série de experiências nas linhas anticorrosivas Atotech, com processos estabilizados mundialmente. Nos comparativos pode-se observar vantagens/diferenças entre Eletrolíticos (presentes em eletrônicos, aeroespacial, energia solar) e Zink Flake (presente na indústria pesada, ferrovia e energia eólica). No exemplo, ambos se alinham quando a aplicação é em construção, fixadores e itens automotivos, empatando na resistência à corrosão, no custo competitivo e produtividade. Mas o eletrolítico se vale de sua alta resistência mecânica, não necessitando altas temperaturas de cura, enquanto o Zink Flake é isento de absorção de hidrogênio, sem metais pesados e efeitos mais amigáveis ao meio ambiente. Segundo ela, os sistemas combinados Zn/ZnNI e top coats promovem elevados níveis proteção anticorrosiva, resistência mecânica e consistente valor de coeficiente de atrito, bem como boa aparência. 

vivian.nagura@atotech.com  

“Tendências tecnológicas nos processos de montagens do setor automotivo”

Rogério Pavani, gerente de engenharia, M. Shimizu

Este tema relaciona alguns de nossos produtos em diversas soluções, fazendo vistas a um futuro bem próximo, tudo a distância de uma decisão “cultural". Destaco possibilidades de sistemas totalmente integrados, de capacidades múltiplas de decisões, para permitir maior visibilidade, previsibilidade e flexibilidade dos processos de manufatura, tudo em tempo real. Por fim, como estudo de caso usamos a gestão digitalizada para eventos associados aos processos de montagens tradicionais de juntas aparafusadas nas montadoras automobilísticas como um pilar importante a visão sistêmica do todo.

r.pavani@mshimizu.com.br

“Aperto em uniões aparafusadas pelo controle do ângulo de torção. Aferindo perda de força e torque”

Diretor do Centro Tecnológico de Fixação (CTF), Rubens Cioto (Rubão) é a figura mais ilustre no Brasil em sistemas de fixação. Seus primeiros slides traziam comparativos entre parafusos aplicados na mesma função em caminhões ano 1970 e 2010. Nos dois casos a aplicação se deu num mancal de 100 mm de diâmetro, cabendo ao 1970 29.700 N, enquanto o 2010 está com 80.000 N. O parafuso do mancal 1970, que era M18 (12.9 de classe de resistência) foi reduzido para M16 e M14 (10.9) no 2010. Porém, a potência ficou cinco vezes maior e a garantia do se elevou sete vezes. Segundo Cioto, esses avanços emanam de cálculos precisos e adoção métodos de aperto para evoluir na força de união, além do uso das avançadas máquinas eletrônicas no aperto. Quanto aos parafusos neste processo, o comprimento da rosca ficou mais elevado, ampliou-se o controle do coeficiente de atrito e aperto na zona plástica, controlando mais as deformações permanentes. E seguiu-se assim até o final com diversos detalhamento sobre conceitos, avanços tecnológicos em busca de fazer muito mais, usando muito menos.

rcioto.ctf@gmail.com

 

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